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Mercado vê crescimento menor e inflação mais alta após greve

Pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira também prevê dólar e juros mais altos

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Focus: mercado reduziu com força sua projeção de crescimento da economia brasileira neste ano (Paulo Whitaker/Reuters)

Focus: mercado reduziu com força sua projeção de crescimento da economia brasileira neste ano (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 28 de maio de 2018 às, 10h28.

Última atualização em 28 de maio de 2018 às, 10h56.

São Paulo - O mercado reduziu com força sua projeção de crescimento da economia brasileira neste ano depois de uma semana de paralisação de caminhoneiros no país que afetou o abastecimento, ao mesmo tempo em que passou a ver a inflação mais alta.

Segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira, a mediana das estimativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) caiu a 2,37 por cento na semana passada, sobre 2,5 por cento antes, quarta semana de queda. Para 2019, permaneceu a expectativa de crescimento de 3 por cento.

A paralisação dos caminhoneiros entrou no oitavo dia nesta segunda-feira apesar do anúncio na noite passada pelo presidente Michel Temer de uma série de medidas para atender demandas da categoria. O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que o movimento está tendo impacto "relevante" na atividade econômica, mas que o governo mantinha a previsão de crescimento de 2,5 por cento.

Com o movimento provocando falta de combustível e escassez de alimentos, além de outros insumos, a projeção para a alta do IPCA também subiu no Focus. A expectativa agora é de que a inflação termine o ano a 3,60 por cento, 0,10 ponto percentual a mais do que na semana anterior. Para o ano que vem o cálculo é de inflação de 4 por cento, sobre 4,01 por cento antes.

Para o dólar, a projeção para o final de 2018 também voltou a subir, pela sexta vez seguida, e chegou a 3,48 reais, contra 3,43 reais na semana anterior.

Os especialistas consultados ainda ajustaram suas projeções para a taxa básica de juros após a manutenção em 6,5 por cento, vendo-a nesse patamar ao final do ano e 8 por cento em 2019.

Na semana passada, o BC deixou claro que sabia que pegaria os agentes econômicos de surpresa ao manter a Selic, mas descartou que o peso dado ao fator cambial em sua decisão fosse uma reação mecânica à disparada da moeda norte-americana e que os choques externos devem ser combatidos apenas diante impacto secundário que podem ter na inflação. A aposta majoritária no mercado era de nova redução da Selic.

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também vê a taxa básica a 6,5 por cento neste ano mas elevou a conta para o ano que vem a 8 por cento, frente a 7,5 por cento antes.

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