São Paulo - Se o seu sonho é ter um apartamento em Manhattan, coração de Nova York, prepare-se para desembolsar uma quantia vultosa de dinheiro.
A mediana do preço de venda de um apartamento na ilha atingiu US$ 999.000 (o equivalente a R$ 3,95 milhões) no 3º trimestre, de acordo com o Corcoran e outros grupos imobiliários, diz o New York Times.
E isso porque estamos falando da mediana, que suaviza os extremos. O preço médio é bem maior: US$ 1,7 milhão (ou R$ 6,7 milhões).
O número de vendas cresceu 10% e o preço do metro quadrado subiu 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
E não basta ter dinheiro, é preciso correr: o número de dias que um apartamento fica disponível no mercado caiu 20% para um recorde negativo de apenas 73 dias.
As três maiores vendas do trimestre foram de US$ 37,9 milhões (uma nova cobertura no Upper East Side), US$ 30 milhões (um apartamento coletivo na Quinta Avenida) e US$ 22 milhões (na fronteira do Central Park).
O aumento é resultado de pouca oferta com muita demanda, inclusive de estrangeiros, em um cenário de juros baixos e força econômica da cidade e dos Estados Unidos.
Apartamentos em Manhattan são considerados um ativo muito seguro, e é por isso que a situação ruim na China pode inclusive acelerar e não esfriar este processo.
Em Londres, onde o estoque de casas vale o mesmo que o PIB do Brasil, as altas nos preços em determinadas regiões da cidade estão diretamente relacionadas com turbulências políticas em outros países, de acordo com um estudo recente.
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1. Friaca
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1/11 (REUTERS / Maxim Shemetov)
São Paulo - A
crise econômica está esfriando intensamente o
mercado imobiliário brasileiro. O
último levantamento do Global Property Guide mostra uma queda dos preços de moradia na cidade de São Paulo de 1,61% no 2º trimestre em relação ao anterior e de 2,52% nos 12 meses até junho (com ajuste pela inflação). Na conta nominal, que desconsidera a inflação, ainda há alta: 0,64% no trimestre e 5,64% no acumulado de 12 meses. O maior tombo anualizado em preços ajustados foi na
Ucrânia, onde o PIB pode afundar
impressionantes 12% neste ano, segundo previsão do Banco Mundial. O resto da lista dos mercados mais fracos tem países em recessão profunda, como Rússia e Grécia. A Espanha é uma exceção ainda problemática dentro de uma Europa onde os preços sobem "de forma espetacular", segundo o relatório. Na Ásia, divergência: alguns mercados estão fortes (como Filipinas e Hong Kong) e outros estão fracos (como Singapura e Indonésia). Na medida nominal, os preços no 2º trimestre subiram em 28 dos 39 países monitorados. Na conta ajustada pela inflação, há 24 altas e 15 quedas. Conheça as maiores:
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2. 1. Ucrânia (Kiev)
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2/11 (Podluzhnaya/WikimediaCommons)
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3. 2. Emirados Árabes Unidos (Dubai)
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3/11 (Jason Alden/Bloomberg)
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4. 3. Rússia
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4/11 (Thinkstock/Sergei Butorin)
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5. 4. Grécia
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5/11 (Angelos Tzortzinis/Bloomberg)
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6. 5. Espanha
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6/11 (Matt Trommer/Shutterstock.com/Kayak)
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7. 6. Brasil (São Paulo)
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7/11 (Germano Lüders / EXAME)
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8. 7. Singapura
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8/11 (Jonathan Drake/Bloomberg)
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9. 8. Chipre
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10. 9. Croácia (Zagreb)
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10/11 (Oliver Bunic/Bloomberg)
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11/11 (Getty Images)