feita pelo convênio Dieese/Seade/MTE-FATO nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo e do Distrito Federal - mostra que a participação feminina cresceu, em média, dois pontos percentuais entre 2000 e 2002.

Entre os homens, houve relativa estabilidade da taxa de participação em todas as regiões pesquisadas - com exceção do Distrito Federal, onde houve aumento de 1,5 ponto percentual.

Em 2001, 34 852 764 de mulheres participavam do mercado de trabalho - o que representa 41,9% da população economicamente ativa daquele ano. São 12 milhões de mulheres trabalhando a mais do que na década passada. Em 1990, o percentual de participação era de 35,5%, de acordo com dados da Pesquisa nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE.

A maioria das mulheres ocupadas está no setor de serviços, que em 2002 concentrava mais de 50% das trabalhadoras de todas as regiões. Nos setores da indústria - onde tradicionalmente estão os melhores salários - e da construção civil, a população masculina predomina.

Do total de desempregados apontados pela Ped, mais da metade (52%) é mulher e essa proporção é semelhante em todas as regiões analisadas. As taxas de desemprego feminino registradas nos 3 anos são sistematicamente superiores à taxa média de desemprego total. Em 2002, a maior taxa de desemprego feminino foi registrada em Salvador (29,9%) e a menor, em Porto Alegre (17,5%).