Lula promete isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil
O petista ainda garantiu que fará mudanças no Imposto de Renda, para aumentar a faixa de isenção para aqueles que recebem até R$ 5 mil
Lula: "Vamos construir isso, começar a fazer uma reforma tributária no primeiro semestre. Para isso, é preciso de muita discussão" (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
18 de janeiro de 2023, 16h26
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, endossou nesta quarta-feira, 18, a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o governo quer aprovar no Congresso uma reforma tributária do consumo no primeiro semestre deste ano. O petista ainda garantiu que fará mudanças no Imposto de Renda, para aumentar a faixa de isenção para aqueles que recebem até R$ 5 mil.
Durante participação no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, Haddad afirmou que o governo quer aprovar uma reforma tributária fatiada ainda este ano. No primeiro semestre, a proposta envolveria impostos que incidem sobre o consumo. Na segunda metade do ano, a gestão quer que o Congresso se debruce sobre mudanças no Imposto de Renda.
"Vamos construir isso, começar a fazer uma reforma tributária no primeiro semestre. Para isso, é preciso de muita discussão", disse Lula nesta quarta, ao pedir que trabalhadores façam pressão sobre o governo para dar celeridade à aprovação das reformas. "É exatamente porque o Lula é presidente que vocês precisam fazer pressão. Porque, nos outros presidentes, você não consegue fazer pressão", pontuou também o presidente da República.
Lula disse ainda que a reforma no IR deve aumentar faixa de isenção do tributo para aqueles que recebem até R$ 5 mil, uma promessa de campanha. "O pobre que ganha R$ 3 mil paga proporcionalmente mais do que quem ganha R$ 100 mil. Vamos mudar a lógica, diminuir imposto para o pobre e aumentar para o rico. Vamos colocar o pobre no orçamento e o rico no Imposto de Renda."
As declarações foram feitas em evento com centrais sindicais na manhã desta quarta, no Palácio do Planalto, em que Lula assinou despacho para criação de Grupo de Trabalho interministerial que deve formular uma política de valorização do salário mínimo.
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