Lucro para a cidade
Neste ano a grande imprensa mundial não ignorou o FSM. Porto Alegre foi parar nas manchetes dos principais jornais do mundo. Não poderia haver melhor marketing. Nem para a cidade, nem para o governo petista que a administra. O gasto com o evento, de cerca de 3 milhões de reais, criticado pela oposição por ser […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h15.
Neste ano a grande imprensa mundial não ignorou o FSM. Porto Alegre foi parar nas manchetes dos principais jornais do mundo. Não poderia haver melhor marketing. Nem para a cidade, nem para o governo petista que a administra. O gasto com o evento, de cerca de 3 milhões de reais, criticado pela oposição por ser dinheiro público aplicado para difundir a ideologia das esquerdas, teve um retorno muito maior para a economia da cidade. A rede hoteleira da capital, normalmente às moscas nessa época, teve lotação máxima. Hotéis, bares e restaurantes estimam um faturamento de pelo menos 10 milhões de reais. Os taxistas de Porto Alegre tiveram até aulas de inglês para atender melhor os estrangeiros. A oportunidade só não foi mais bem aproveitada porque no sábado, dia 2, era feriado em Porto Alegre e as lojas estiveram fechadas, o que aconteceu também no domingo.
Os organizadores proibiram a inscrição de organizações de luta armada, mas não conseguiram evitar a vinda de guerrilheiros colombianos e bascos. Também houve uma tentativa de assalto a um carro-forte, a invasão de um prédio vazio no centro de Porto Alegre e a queima de réplicas de dólares e euros pelo Sindicato dos Bancários. Estudantes franceses jogaram duas tortas no rosto da ministra da Juventude e do Esporte da França, Marie-George Buffet, e outro grupo de adolescentes, liderados por um argentino, causou estragos na sala vip da PUC, só porque eles acham que não deveriam existir vips.