Lloyds recomenda redução do juro, mas crê em manutenção em 18,5%
"O que o Copom deveria fazer? O comitê poderia (e deveria) reduzir a taxa de juros para 18,25%", afirma o relatório do Lloyds TSB desta semana. Mas completa: "Levando em conta a última ata, cremos que é mais provável que prevaleça a alternativa conservadora, e a taxa fique nos 18,5%". Para justificar suas posições, o […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h15.
"O que o Copom deveria fazer? O comitê poderia (e deveria) reduzir a taxa de juros para 18,25%", afirma o relatório do Lloyds TSB desta semana. Mas completa: "Levando em conta a última ata, cremos que é mais provável que prevaleça a alternativa conservadora, e a taxa fique nos 18,5%".
Para justificar suas posições, o banco faz uma série de pós e contras para o Copom manter ou não os juros anuais em 18,5%. Como pontos favoráveis a manter a taxa estável, indica:
Como pontos que favorecem a queda na taxa, o Lloyds TSB indica:
Mercado
A reunião do Copom e os vários resultados macroeconômicos de abril devem monopolizar a atenção dos mercados. "Apesar de haver parte do mercado que acredita na queda, a maioria espera a manutenção da taxa", afirma o Lloyds TSB em seu relatório. O juro futuro na BM&F está sendo fixado a 18,34% para junho, 18,32% para julho, 18,38 para agosto, e 18,41% em setembro.
A taxa de câmbio recuou um pouco na última semana, "mas o quadro permanece muito volátil". "Por outro lado, os números referentes às contas externas de abril serão divulgados nesta semana e só devem mexer com o humor do mercado se ficarem muito distantes da estimativa", afirma o Lloyds TSB.
No mercado de ações, o banco avalia que o Brasil está com preços relativamente atraentes e poderia apresentar alguma recuperação nos próximos meses se o quadro político não fosse tão incerto e se o BC retomasse a trajetória de queda dos juros em breve. Ou seja, incertezas e a volatilidade provavelmente vão permanecer no curto prazo."
O relatório do Lloyds comenta ainda os resultados que sairão das contas públicas; o setor externo; a economia norte-americana; e a situação da Argentina. Clique ao lado para ler o relatório completo (.doc).