Irã e Venezuela podem complicar acordo sobre petróleo, diz Cazaquistão
A Opep e outros produtores se encontrarão para discutir a possível continuidade de seu acordo sobre produção, que expira em 30 de junho
Petróleo: a OPEP e outros produtores incluindo a Rússia se encontrarão em Viena para discutir a possível continuidade de seu acordo sobre produção, que expira em 30 de junho (./Thinkstock)
24 de junho de 2019, 12h56
São Petesburgo — A negociação Opep e seus aliados no próximo mês sobre a prorrogação de seu pacto para cortes de oferta "não será fácil" e pode ficar mais complicada devido à situação enfrentada por Irã e Venezuela, disse o ministro de Energia do Cazaquistão, Kanat Bozumbayev.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e outros produtores incluindo a Rússia se encontrarão em Viena em 1 e 2 de julho para discutir a possível continuidade de seu acordo sobre produção, que expira em 30 de junho. "Eu acho que não vai ser fácil", disse Bozumbayev a jornalistas sobre as conversas. Ele citou "posições diferentes" entre as partes sobre o acordo.
Ele lembrou que tanto Irã quanto Venezuela enfrentam sanções impostas pelos Estados Unidos. "Eles vão querer (prorrogar) ou não? É difícil (dizer)", afirmou.
O Cazaquistão defende que o acordo seja mantido no segundo semestre do ano, disse ele, que descreveu como aceitável um intervalo de preço entre 60 e 70 dólares por barril para o petróleo. O petróleo Brent, referência global, tem sido negociado a cerca de 65 dólares.
Segundo o ministro, não há necessidade de preços mais elevados para o petróleo no momento. "Ninguém precisa disso, uma vez que a produção em um outro grande país vai aumentar. (Um país) que não entra em quaisquer acordos", afirmou ele, em referência aos Estados Unidos, que não fazem parte do pacto da Opep.
Os EUA estão produzindo atualmente 12 milhões de barris por dia.
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