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Inflação das famílias mais pobres avança 12% em 12 meses

O mês de março foi marcado por forte pressão inflacionária, com aceleração de 1,62%

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Comida: Todos os dias, 820 milhões de pessoas vão dormir com fome no mundo (Ricardo Moraes/Reuters)

Comida: Todos os dias, 820 milhões de pessoas vão dormir com fome no mundo (Ricardo Moraes/Reuters)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de abril de 2022 às, 12h29.

A inflação das famílias mais pobres cresceu em março, mais uma vez, em ritmo mais acentuado do que para as famílias de maior rendimento, mostram cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgados nesta quinta-feira. O principal motivo foi a alta dos alimentos, mais relevantes na cesta de consumo dos mais pobres.

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Em março, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostrou aceleração de preços das famílias de renda muito baixa (1,74%) e de renda baixa (1,72%). Com o resultado, a inflação dessas faixas de renda passou a acumular alta de 12% e 11,6%, respectivamente, nos últimos 12 meses.

A inflação das famílias de renda alta, por sua vez, apresentou aumento de 1,24% em março. Neste caso, a inflação acumulada em 12 meses é de 10%.

Para calcular a inflação por faixa de renda, o Ipea considera como renda muito baixa as famílias com ganhos mensais abaixo de R$ 1.808,79. No caso das famílias de renda alta, o Ipea considera um rendimento domiciliar superior a R$ 17.764,49.

O mês de março foi marcado por forte pressão inflacionária. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acelerou para 1,62% em março, a maior taxa para o mês desde 1994. O próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto se disse surpreso com o resultado.

De acordo com o Ipea, a pressão inflacionária sobre as famílias de baixa renda foi exercida sobretudo pelos alimentos, decorrente de uma alta disseminada de preços que atingiu itens de grande relevância na cesta de consumo, como arroz (+2,7%), feijão (6,4%) e cenoura (31,5%), por exemplo. Os transportes também pressionaram, especialmente por causa do reajuste das tarifas de ônibus urbano (1,3%), mais até do que a alta da gasolina.

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