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Indústria reage em novembro e registra alta de 2,1% no faturamento

"A reação da indústria foi estimulada pelas expectativas positivas e pela melhora da demanda das famílias", aponta a CNI

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Indústria: segundo a CNI, o volume faturado em novembro pelo setor foi 1,8% maior que o registrado no mesmo mês de 2017 (Germano Luders/Exame)

Indústria: segundo a CNI, o volume faturado em novembro pelo setor foi 1,8% maior que o registrado no mesmo mês de 2017 (Germano Luders/Exame)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de janeiro de 2019 às, 15h42.

Brasília - Depois de dois meses de retração, o faturamento industrial aumentou 2,1% em novembro, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais divulgada nesta tarde de terça-feira, 15, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo mostra que, em novembro, os índices diretamente associados à produção, como faturamento, horas trabalhadas e número de empregados, tiveram alta em relação a outubro, nos dados ajustados para a sazonalidade.

Segundo a CNI, o volume faturado em novembro pelo setor foi 1,8% maior que o registrado no mesmo mês de 2017. Considerando o acumulado de janeiro a novembro de 2018, o desempenho foi 4,5% superior ao de igual período do ano anterior.

"A reação da indústria foi estimulada pelas expectativas positivas e pela melhora da demanda das famílias no fim do ano passado. Os dados do comércio confirmam que as vendas aumentaram, o que melhora as perspectivas para o início deste ano com a recomposição dos estoques em janeiro", avalia o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco.

Para ele, o resultado do fim do ano foi muito baseado nas expectativas positivas e, portanto, "para a sustentação da atividade, é preciso ações e resultados objetivos em questões como o equilíbrio fiscal, a reforma da Previdência e medidas que melhorem o ambiente de negócios, como a redução da burocracia".

De acordo com o levantamento, a quantidade de horas trabalhadas na indústria cresceu 0,7% em novembro ante outubro e, em relação a novembro de 2017, houve um aumento de 0,2%. No acumulado de 2018 até novembro, o tempo de trabalho na produção foi 0,5% maior que o verificado no mesmo período do ano anterior.

Quanto ao emprego, houve um crescimento modesto, de 0,3% em novembro, após longo período sem registrar altas. No entanto, se comparado com o mesmo mês de 2017, o nível de emprego da indústria brasileira caiu 0,3%. Já considerando o período de janeiro a novembro de 2018, o emprego na indústria foi 0,2% maior que o acumulado no mesmo período do ano anterior.

Na contramão da melhora nas vagas de trabalho, a massa salarial registrou queda de 0,7% em novembro em relação a outubro. Também houve queda ante novembro do ano passado (-2,6%), assim como no acumulado de janeiro a novembro de 2018 em relação ao acumulado anterior (-1,8%). O rendimento médio real do trabalhador também piorou, registrando queda de 1,0% em novembro em relação a outubro.

O estudo mostra também que o setor segue com uma ociosidade alta. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) recuou 0,3 ponto porcentual em novembro frente a outubro e ficou em 76,8%.

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