Indústria quer posição de candidatos sobre pirataria e contrabando
Representantes de indústrias reunidos em Brasília pretendem redigir, até quinta-feira (29/8), um documento sobre pirataria e contrabando a ser entregue aos candidatos à Presidência da República. Esses dois fatores impedem, por ano, a criação de 1,5 milhão de empregos e o recolhimento de 9,6 bilhões de reais em impostos. "Nenhum dos candidatos abordou essas questões […]
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h14.
Representantes de indústrias reunidos em Brasília pretendem redigir, até quinta-feira (29/8), um documento sobre pirataria e contrabando a ser entregue aos candidatos à Presidência da República. Esses dois fatores impedem, por ano, a criação de 1,5 milhão de empregos e o recolhimento de 9,6 bilhões de reais em impostos. "Nenhum dos candidatos abordou essas questões até agora", afirma Renan Proença, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) e da Fazolo Artefatos de Couro. "Mas acredito que, quando eles tiverem uma noção clara da gravidade do problema, vão se manifestar."
Essa "Proposta de Cidadania" será um dos dois resultados do "Seminário Nacional contra a Pirataria e o Contrabando", que termina nesta quarta-feira (28/8) em Brasília, na Confederação Nacional da Indústria (CNI). O outro resultado será uma campanha nacional anticontrabando.
Os empresários querem colher informações para a campanha ouvindo gente como Everardo Maciel, secretário da Receita Federal, e Eric Weissman, especialista em defesa de propriedade intelectual da Law School da Universidade da Califórnia.
A campanha será educativa, dirigida ao consumidor final. "O mote é emprego , diz Proença. Vamos dizer: quem compra produto pirata está criando emprego lá fora do Brasil."