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Indicador antecedente de emprego tem primeira alta em 9 meses, diz FGV

No mês, o índice, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 6,2 pontos na comparação com outubro, para 97 pontos

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Indicador Antecedente de Emprego da FGV teve alta em novembro e interrompeu a sequência de oito quedas consecutivas (Paulo Whitaker/Reuters)

Indicador Antecedente de Emprego da FGV teve alta em novembro e interrompeu a sequência de oito quedas consecutivas (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 6 de dezembro de 2018 às, 09h04.

São Paulo - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) teve alta em novembro e interrompeu a sequência de oito quedas consecutivas, mas ainda é cedo para afirmar que as expectativas de contratação no próximo ano são otimistas, afirmou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

No mês, o IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, subiu 6,2 pontos na comparação com outubro, para 97 pontos, atingindo o maior valor desde maio deste ano.

"A recuperação do último mês pode indicar uma nova onda de otimismo na economia brasileira. No entanto, devemos esperar novas observações para verificar se de fato teremos expectativas otimistas quanto à contratação no próximo ano", disse em nota o economista da FGV/Ibre Fernando de Holanda Barbosa Filho.

Já o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, recuou 1,3 ponto em novembro, para 98,9 pontos, voltando ao nível de novembro de 2017.

"O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) permanece oscilando em torno de um mesmo patamar elevado ao longo do último ano. Isto indica um mercado de trabalho bastante difícil, o que caminha em linha com a elevada taxa de desemprego observada no país. Uma queda do ICD somente deve ocorrer com uma melhora mais robusta do nível de atividade e das contratações no mercado de trabalho", completou Barbosa Filho.

A taxa de desemprego do Brasil caiu pela sétima vez no trimestre até outubro e o número de desempregados recuou diante da criação de vagas nas eleições, em uma lenta recuperação do mercado de trabalho ainda marcada pelo desalento, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua pesquisa Pnad Contínua.

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