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Governo vai dobrar investimento em promoção comercial, diz Furlan

O governo irá dobrar os investimentos em promoção comercial para 100 milhões de dólares em 2004, como forma de perseguir a meta de exportação de 100 bilhões de dólares até o final do governo Lula, afirmou o ministro Luiz Fernando Furlan. O Brasil vai melhorar suas notas no relatório de competitividade em 2005 , afirmou […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h12.

O governo irá dobrar os investimentos em promoção comercial para 100 milhões de dólares em 2004, como forma de perseguir a meta de exportação de 100 bilhões de dólares até o final do governo Lula, afirmou o ministro Luiz Fernando Furlan. O Brasil vai melhorar suas notas no relatório de competitividade em 2005 , afirmou o ministro durante o Fórum Econômico Mundial que discute nesta sexta-feira a competitividade brasileira. Vamos aumentar os investimentos em promoção comercial.

Para Furlan é importante para o Brasil aprender com a experiência de outros países, como México, China, Índia e Rússia, para se projetar no cenário internacional e negociar com parceiros de maior peso, como os Estados Unidos. Temos que aprender com quem superou crises internas e soube negociar com a maior economia do mundo , diz.

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Em relação a Alca, o ministro disse que nenhum país pode ficar no bloco sem fazer concessões para obter benefícios. O Brasil negocia a queda de várias barreiras tarifárias com os Estados Unidos. Em sua última visita ao país, por exemplo, o ministro discutiu a questão do etanol dentro da Alca. O produto brasileiro tem a melhor qualidade do mundo e paga taxa de 2,5%, mais uma sobretaxa de 0,54 centavo de dólar por galão, para entrar no mercado americano, o que inviabiliza a importação. As conversas com os Estados Unidos já podem indicar a flexibilização dessas medidas sem sentido , disse o ministro.

Ao mesmo tempo, o ministro afirmou: O Brasil não pode ser eternamente o país do agronegócio. É preciso criar condições para as pequenas empresas e para o desenvolvimento exportador de outros setores , disse. Como exemplo, citou a indústria de software, segmento que no Brasil ainda não conseguiu traduzir seu crescimento em resultados para a balança comercial.

No Painel Fortalecimento da Estrutura Jurídica para a Competitividade Brasileira , que contou com a presença de Tarso Genro, secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, e do economista Afonso Celso Pastore, Furlan relatou que o Brasil precisa investir no desenvolvimento de tecnologias e melhorar a sua cadeia de custos.

O ministro defendeu a redução do Custo Brasil e da burocracia, além da melhoria nos níveis de educação e de saúde, como forma de incrementar o comércio exterior e colocar o país na rota do crescimento constante. Entre as ações já previstas pelo governo para implementar essa linha de trabalho, disse o ministro, estão a reestruturação do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e a ativação do centro de biotecnologia da Amazônia, hoje paralisado.

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