Acompanhe:

Governo Bolsonaro vai atacar "sonegadores profissionais"

O futuro governo estuda como acabar com os devedores contumazes do Fisco, que usam brechas legais e a morosidade da Justiça para ficar devendo

Modo escuro

Continua após a publicidade
Governo: ideia, segundo porta-voz, é simplificar, combater a evasão e distribuir melhor a carga tributaria (Pilar Olivares/Reuters)

Governo: ideia, segundo porta-voz, é simplificar, combater a evasão e distribuir melhor a carga tributaria (Pilar Olivares/Reuters)

E
Estadão Conteúdo

Publicado em 31 de dezembro de 2018 às, 09h21.

Última atualização em 31 de dezembro de 2018 às, 09h23.

São Paulo — O Ministério da Economia vai lançar logo no início do novo governo do presidente Jair Bolsonaro um programa de combate ao "sonegador profissional".

O futuro secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, antecipou ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o programa vai fazer cerco aos devedores contumazes do Fisco, que usam brechas legais e a morosidade da Justiça para ficar devendo.

Segundo Cintra, paralelamente será lançado o Programa de Desburocratização Tributária. Os dois programas são ações imediatas do ministério de Paulo Guedes para simplificar, combater a evasão e distribuir melhor a carga tributaria.

Cintra, que vai comandar também a elaboração da proposta de reforma tributária de Guedes, é contrário aos parcelamentos de débitos tributários, conhecidos com Refis. Algumas das medidas exigirão autorizações legislativas e, por isso, levarão mais tempo para serem implementadas. "Mas o sinal será dado logo de cara."

O foco inicial da equipe econômica será em ações para simplificar o dia a dia das pessoas e das empresas. Integrantes da equipe reconhecem que não será "nada muito bombástico", mas são medidas que aliviam a pressão sobre empresas e já pavimentam um caminho para propostas mais complexas, como a reforma da Previdência, que serão endereçadas a partir de fevereiro sob o novo Congresso. Até lá, a estratégia é fortalecer o diálogo com lideranças políticas.

Proposta de mudança no abono salarial também está prevista para o início do governo, mas será preciso mudar a Constituição. O benefício assegura o valor de um salário mínimo anual aos trabalhadores brasileiros que recebem em média até dois salários mínimos de remuneração mensal de empregadores que contribuem para o PIS ou para o Pasep.

O futuro governo avalia se vai propor o fim do abono ou a sua redução parcial.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimas Notícias

Ver mais
‘Gradualismo pode ser uma saída’, diz Durigan sobre desoneração da folha
Um conteúdo Esfera Brasil

‘Gradualismo pode ser uma saída’, diz Durigan sobre desoneração da folha

Há um dia

Governo prorroga o programa Desenrola Brasil até 20 de maio
Economia

Governo prorroga o programa Desenrola Brasil até 20 de maio

Há um dia

Não devemos desistir de aprovar um acordo entre UE e Mercosul, diz Haddad
Economia

Não devemos desistir de aprovar um acordo entre UE e Mercosul, diz Haddad

Há um dia

Litígio Zero: nova fase do programa permitirá renegociação de dívidas de até R$ 50 milhões
seloMinhas Finanças

Litígio Zero: nova fase do programa permitirá renegociação de dívidas de até R$ 50 milhões

Há um dia

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais