Economia

Fiesp acredita que Copom terá "o bom senso" de baixar os juros

São Paulo, 13 de maio (Portal EXAME) Horácio Lafer Piva, presidente da Federação das Indústrias e do Comércio de São Paulo (Fiesp) disse nesta terça-feira (13/5) ter certeza de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) vai reduzir a Selic, a taxa básica de juros, na reunião da próxima semana. Temos no […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h14.

São Paulo, 13 de maio (Portal EXAME) Horácio Lafer Piva, presidente da Federação das Indústrias e do Comércio de São Paulo (Fiesp) disse nesta terça-feira (13/5) ter certeza de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) vai reduzir a Selic, a taxa básica de juros, na reunião da próxima semana. Temos no governo brasileiros com bom senso para saber que chegou a hora de baixa a taxa de juros , disse Lafer. Todos os indicadores da economia apontam para a necessidade de queda dos juros.

Nas últimas semanas, diferentes indicadores apontaram retração na produção, nas vendas e no nível de emprego, além de tendência de queda na inflação no atacado reflexos de que o remédio amargo do arrocho dos juros está surtindo efeito e já provoca danos colaterais indesejáveis para a economia. A consultoria Global Invest divulgou relatório defendendo enfaticamente a queda da Selic em um ponto percentual na reunião do Copom que ocorre dias 20 e 21. Na avaliação dos analistas, o risco de inércia inflacionária ou reindexação não existem e os juros atuais servem apenas para penalizar o desenvolvimento econômico. Os fatores determinantes da inflação foram choques de desequilíbrios de preços provocados por câmbio, aumento do petróleo, alta das tarifas e problemas climáticos e não um problema de demanda ou de indexação salarial , diz o texto da consultoria.

Luiz Fernando Furlan, ministro do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, ouviu a declaração de Lafer, durante o lançamento da primeira missão comercial do Brasil para a Rússia, realizado na sede da Fiesp, mas não evitou falar do assunto. O governo está fazendo um esforço para construir um acervo de credibilidade, que se reflete na melhora de indicadores como o risco país , disse Furlan. Eu cumpro minha parte para promover o desenvolvimento e tenho certeza que o Copom saberá o que fazer com a taxa de juros.

Na avaliação de Furlan, no segundo semestre de 2003, passado o período de transição do novo governo, haverá condições para a retomada do crescimento econômico. Também na segunda metade do ano, pelo cronograma do ministério, será anunciada a política industrial da administração Lula. O governo agendou encontros com representantes de 20 setores da economia, dentro do Fórum da Competitividade, para traçar uma política industrial. Onze encontros já ocorreram, o último deles, com a construção civil. Não queremos impor um desenho de política industrial , diz Fulan.

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