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Remy Sharp
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O Ministério da Fazenda reduziu projeção de alta do produto interno bruto (PIB) em 2023 de 3,2% para 3%. Apesar da revisão, o governo está mais otimista que o mercado. A mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Banco Central (BC) aponta para um crescimento econômico de 2,85% no ano. Os dados foram apresentados pela Secretaria de Política Econômica (SPE) no 5º Boletim Macrofiscal, divulgado nesta terça-feira, 21.

"A menor previsão para o ano repercute a revisão na expectativa de crescimento para o terceiro trimestre de 2023, de 0,1% no boletim anterior para 0,0%, além de projeções menos otimistas para o setor de serviços até o restante do ano. Apesar dessas alterações, a perspectiva ainda é de aceleração no ritmo da atividade no quatro trimestre, motivada pelo crescimento de alguns subsetores menos sensíveis ao ciclo e pela resiliência do consumo das famílias, em função do aumento da massa de renda real do trabalho e das melhores condições no mercado de crédito", informou a SPE.

Para 2024, a estimativa da equipe econômica também foi revisada e diminuiu de 2,3% para 2,2%, enquanto a mediana do Boletim Focus é de 1,5%. Para os anos seguintes, as projeções para o crescimento da economia não foram alteradas. Para 2025, houve manutenção, em 2,8%. Para 2026, a estimativa ficou 2,5% e para 2027, a expectativa continua em 2,6%.

Alívio na inflação

O governo reduziu de 4,85% para 4,66% a projeção de inflação para 2023, levemente acima das estimativas de mercado. Entre os analistas ouvidos pela BC, a mediana das expectativas está em 4,55%. Para 2024, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve pequena alta de 3,40% para 3,55%, ainda abaixo da expectativa dos economistas. No Boletim Focus a estimativa está em 3,91%.

"A revisão para cima em 0,15 ponto percentaul reflete ajustes pontuais no cenário de inflação, decorrentes de mudanças marginais nas projeções para o câmbio e para os preços de commodities. Também incorpora os reajustes do ICMS sobre gasolina, diesel e GLP, anunciados pelos estados para entrar em vigor a partir de fevereiro do próximo ano, e impactos esperados do El Niño sobre os preços de alimentos, energia e combustíveis. A materialização de El Niño de grande intensidade e de rupturas nas cadeias de fornecimento global em repercussão ao acirramento de conflitos geopolíticos são riscos altistas para esse cenário, parcialmente compensados pela perspectiva de desaceleração do crescimento global", informou a SPE.

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