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Evo Morales firma decretos que aumentam salário mínimo na Bolívia

Morales assinou os decretos em um ato no Palácio de Governo em La Paz por causa do Dia Internacional dos Trabalhadores

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Evo Morales: governante pediu ao empresariado do setor privado que compreenda que é importante "reconhecer" o esforço dos trabalhadores (David Mercado, Reuters) (David Mercado/Reuters)

Evo Morales: governante pediu ao empresariado do setor privado que compreenda que é importante "reconhecer" o esforço dos trabalhadores (David Mercado, Reuters) (David Mercado/Reuters)

E
EFE

Publicado em 1 de maio de 2017, 13h44.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, assinou nesta segunda-feira os decretos para aumentar em 10,8% o salário mínimo nacional, até o equivalente a US$ 287, e em 7% o salário básico e de contratação para os setores público e privado.

Morales assinou os decretos em um ato no Palácio de Governo em La Paz por causa do Dia Internacional dos Trabalhadores, ao qual compareceram o vice-presidente Álvaro García Linera, ministros, altos comandantes militares e policiais, além de sindicalistas e líderes camponeses simpáticos ao Executivo boliviano.

Um dos decretos ratificou os aumentos de 10,8% do salário mínimo nacional e de 7% do salário básico estipulados na semana passada pelo governo e os dirigentes da Central Operária Boliviana (COB), a principal entidade sindical do país.

O aumento de 7% também ocorrerá nos salários de policiais, militares, profissionais de saúde, professores de escolas públicas e funcionárias dos governos regionais e municipais.

O segundo decreto autoriza um aumento de até 7% ao salário básico dos funcionários vinculados ao Executivo.

Morales destacou que o aumento salarial está novamente acima da taxa de inflação do ano anterior (4%), um sistema que o governo vem utilizando desde que ele chegou à presidência em 2006.

O governante pediu ao empresariado do setor privado que compreenda que é importante "reconhecer" o esforço dos trabalhadores.

"O setor privado tem que entender que nosso modelo, não somente de nacionalização, mas de busca por igualdade entre irmãos bolivianos, teve resultados importantes, por isso há crescimento econômico", afirmou Morales.

As principais associações empresariais manifestaram sua rejeição aos aumentos estabelecidos entre o governo e a COB e alertaram que os mesmos vão causar maior precariedade trabalhista.

Morales também apresentou um projeto de lei para aumentar de US$ 36 para 43 a renda digna, um subsídio mensal que beneficia os maiores de 60 anos.

Após o evento no Palácio de Governo, o presidente se deslocou para a cidade de Santa Cruz, no leste do país, onde participará de uma passeata nas próximas horas com a Central Operária Departamental, cujo máximo dirigente, Rolando Borda, é ligado ao governo.

Desde 2006, Morales aproveitou esta data para tornar públicos os benefícios aprovados para os trabalhadores e, nos primeiros anos de seu governo, também anunciou nacionalizações.

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