Economia

EUA preveem aceleração na criação de empregos

Washington - A administração de Barack Obama espera que a criação de empregos nos Estados Unidos acelere e que o Congresso aprove a reforma na legislação financeira, disse o conselheiro econômico da Casa Branca, Lawrence Summers, neste domingo. Os empregadores criaram empregos em março no ritmo mais rápido em três anos, com a intensificação da […]

Lawrence Summers: progresso contínuo (.)

Lawrence Summers: progresso contínuo (.)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2010 às 17h13.

Washington - A administração de Barack Obama espera que a criação de empregos nos Estados Unidos acelere e que o Congresso aprove a reforma na legislação financeira, disse o conselheiro econômico da Casa Branca, Lawrence Summers, neste domingo.

Os empregadores criaram empregos em março no ritmo mais rápido em três anos, com a intensificação da contratação por empresas privadas. Foi um forte sinal de que a recuperação econômica tem fortes fundamentos.

Falando ao programa "This Week", da rede ABC, o ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos disse que os números do emprego flutuam de mês para mês, mas as decisões tomadas pelo governo para incentivar a economia estão funcionando.

"Eu esperaria um contínuo progresso na criação de empregos", disse Summers.

Um relatório do governo dos EUA mostrou que a economia do país criou 162 mil empregos em março e a taxa de desemprego ficou estável em 9,7 por cento pelo terceiro mês consecutivo, disse o Departamento do Trabalho na sexta-feira.

Já os empregadores privados contrataram muito mais do que o esperado.

Além disso, Summers disse que espera que o Senado norte-americano aprove a reforma da regulamentação, afirmando esperar que a medida apoiada pelo presidente do Comitê Bancário, o democrata Christopher Dodd, seja convincente.

"Não será fácil", disse Summers, afirmando ainda que o governo estava confiante a respeito de uma maioria na votação.

Dodd afirmou que criaria um conselho de reguladores com o objetivo de supervisionar o risco financeiro, criando um processo de liquidação de empresas com dificuldades financeiras, reprimindo os mercados de derivativos e tomando outras medidas para evitar uma nova crise financeira.

Summers não respondeu se os Estados Unidos acreditam que a China manipula a sua moeda.

Acompanhe tudo sobre:EscândalosEstados Unidos (EUA)FraudesPaíses ricos

Mais de Economia

Petrobras anuncia redução do preço do diesel para distribuidoras

Silveira fala em ambiente favorável para redução no preço dos combustíveis promete 'boas notícias'

Governo confirma plano de abrir mercado de energia; consumidor poderá escolher fornecedor