Economia

Economia argentina caiu 4,3% em janeiro, terceiro mês consecutivo de contração

Medidas econômicas de Javier Milei fizeram com que os gastos dos consumidores despencassem em janeiro, enquanto os salários dos trabalhadores sofreram uma queda recorde em relação ao mês anterior

Argentina: país enfrenta graves problemas econômicos, como inflação e aumento da pobreza (Elijah-Lovkoff/Getty Images)

Argentina: país enfrenta graves problemas econômicos, como inflação e aumento da pobreza (Elijah-Lovkoff/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 26 de março de 2024 às 18h12.

Última atualização em 26 de março de 2024 às 18h17.

A Argentina registrou a terceira leitura negativa da atividade econômica durante o primeiro mês completo de Javier Milei no comando do país, reafirmando a opinião de que o país provavelmente entrará em outra recessão no início do ano.

A atividade econômica caiu 4,3% em janeiro em relação ao mesmo mês do ano anterior, abaixo das expectativas de um declínio de 6,3%, de acordo com analistas pesquisados pela Bloomberg.

Em uma base mensal, a atividade caiu 1,2%, o terceiro mês consecutivo no vermelho, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas e censo (Indec) divulgados hoje.

As medidas econômicas de terapia de choque de Milei, incluindo a suspensão dos controles de preços e uma desvalorização de 54% da moeda, fizeram com que os gastos dos consumidores despencassem em janeiro, enquanto os salários dos trabalhadores sofreram queda recorde em relação ao mês anterior.

As medidas de austeridade ajudaram a esfriar a inflação mensal em janeiro e fevereiro, embora em níveis extremamente altos.

Os economistas consultados pelo BC da Argentina projetam que o PIB registrará contração de 3,5% este ano, de acordo com uma pesquisa feita em fevereiro.

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