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Diesel, gasolina e fertilizantes turbinam inflação no atacado no IGP-DI

O IGP-DI saiu de uma alta de 1,50% em fevereiro para 2,37% em março. Com este resultado, o índice acumulou avanço de 15,57% em 12 meses

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IGP-DI: O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) subiu 2,80% em março, após uma alta de 1,94% em fevereiro (Leonidas Santana/Getty Images)

IGP-DI: O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) subiu 2,80% em março, após uma alta de 1,94% em fevereiro (Leonidas Santana/Getty Images)

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Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de abril de 2022, 16h58.

Os aumentos nos preços do óleo diesel, gasolina e fertilizantes turbinaram a inflação no atacado medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de março, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IGP-DI saiu de uma alta de 1,50% em fevereiro para 2,37% em março. Com este resultado, o índice acumulou avanço de 15,57% em 12 meses.

"O IPA Índice de Preços ao Produtor Amplo, índice de maior expressão na composição do resultado do IGP, recebeu, nesta apuração, forte influência dos derivados do petróleo, cujos destaques foram diesel 2,70% para 16,86%, gasolina 1,71% para 12 69% e adubos ou fertilizantes -5,21% para 7,97% que juntos responderam por 30% do resultado do IPA", afirmou André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em nota oficial.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) subiu 2,80% em março, após uma alta de 1,94% em fevereiro.

Na análise por estágios de processamento, a variação do grupo Bens Finais acelerou de 1,73% em fevereiro para 3,64% em março, impulsionada pelos alimentos processados, cuja taxa passou de 0 61% para 4,03%.

O grupo Bens Intermediários passou de 1,31% em fevereiro para 3 19% em março, sob influência do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa saiu de 6,57% para 12 90%.

O estágio das Matérias-Primas Brutas passou de 2,76% em fevereiro para 1,73% em março. Os itens que ajudaram na desaceleração foram soja em grão (de 10,16% para 3,48%), café em grão (de 0,89% para -10,76%) e milho em grão (de 4,92% para 1 49%). Na direção oposta, houve mais pressão do minério de ferro (de -0,10% para 2,82%), mandioca/aipim (de -6,01% para 8,63%) e aves (de 0,39% para 6,95%).

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