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Crédito bancário crescerá 25% com PIB 3,5% maior, diz Febraban

O crescimento esperado de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004 permitirá a expansão de 25% no crédito bancário. A expectativa é do presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, que assumiu, nesta sexta-feira (19/3), a presidência da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban). Cypriano disse que ainda há pouca demanda por crédito e o […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h22.

O crescimento esperado de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2004 permitirá a expansão de 25% no crédito bancário. A expectativa é do presidente do Bradesco, Márcio Cypriano, que assumiu, nesta sexta-feira (19/3), a presidência da Federação Brasileira das Associações de Bancos (Febraban).

Cypriano disse que ainda há pouca demanda por crédito e o motivo não é simplesmente "a alta taxa de juros". "O volume de crédito está diretamente ligado ao aquecimento da economia", diz Cypriano.

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Junto ao vice-presidente do Conselho de Administração do Unibanco, Gabriel Jorge Ferreira, que deixou a presidência da Febraban para assumir a Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), Cypriano afirmou que, com a redução da taxa Selic que, espera, deve chegar em dezembro a 13% ao ano - e com a adimplência crescente do brasileiro, o crédito ficará mais barato.

Cypriano e Ferreira afirmaram ainda que, com as futuras regras para o financiamento imobiliário, os bancos ganharão mais garantias para emprestar. Se o projeto do governo federal passar no Congresso Nacional, os contratos imobiliários permitirão a alienação fiduciária do imóvel, impedirão o devedor de interromper o pagamento do principal das parcelas do financiamento durante o andamento de uma ação judicial, entre outras questões. "O financiamento imobiliário chegou a registrar uma inadimplência de 55%, além de outros problemas como falta de garantias", afirma o presidente da CNF.

O esperado barateamento das linhas de financiamento também poderá vir da redução de custos dos bancos. A Febraban iniciou um projeto de compartilhamento de serviços terceirizados - como o tráfego de malotes - que reduzirá as despesas operacionais dos bancos. Segundo Cypriano, a federação trabalha na criação de um pool de instituições qu passariam a contratar conjuntamente outros serviços, como o transporte de valores e a manutenção de máquinas de auto-atendimento.

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