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Copom anuncia hoje taxa Selic para os próximos 45 dias

O Comitê de Política Monetária anuncia hoje a taxa básica de juros para os próximos 45 dias

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	Moedas de real: a Selic está em 11% ao ano atualmente
 (Bloomberg)

Moedas de real: a Selic está em 11% ao ano atualmente (Bloomberg)

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Kelly Oliveira

Publicado em 3 de setembro de 2014 às, 10h08.

Brasília - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia hoje (3) a taxa básica de juros, a Selic, para os próximos 45 dias.

Atualmente, a Selic está em 11% ao ano, e a expectativa do mercado financeiro é que não haja alterações no valor este ano.

A estimativa das instituições financeiras consultadas pelo BC é que a taxa só volte a subir em 2015, encerrando o período em 11,75% ao ano.

Ontem (2), no primeiro dia da reunião do Copom, chefes de departamento do BC apresentaram uma análise da conjuntura nacional, com dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais, o mercado monetário, entre outros assuntos.

Hoje à tarde, na segunda parte da reunião, estarão presentes os diretores e o presidente do BC, Alexandre Tombini.

O chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas também participa, mas sem direito a voto.

Após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para definir a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa.

Assim que a Selic é definida, o resultado é divulgado à imprensa.

Na quinta-feira da semana seguinte, o BC divulga a ata da reunião, com as explicações sobre a decisão.

Este ano, a Selic subiu em janeiro, fevereiro e abril, quando foi ajustada de 10,75% ao ano para 11% ao ano.

Nas reuniões de maio e julho, a Selic foi mantida no atual patamar.

O Copom realiza oito reuniões por ano, ainda faltam duas, em outubro e dezembro.

A Selic é usada como instrumento para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação.

Quando o Copom do Banco Central aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, mas a medida pode aliviar o controle sobre a inflação.

Se o comitê mantiver a Selic no atual patamar, a explicação é que as elevações anteriores foram suficientes para gerar os efeitos esperados na economia. O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

O BC tem que encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional.

O centro da meta é 4,5%, com limite superior de 6,5%.

A expectativa de instituições financeiras é que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 6,27%, este ano.

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