A confiança do consumidor brasileiro ficou estável em junho, de acordo com pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice apurado, que varia sobre uma base 100 estabelecida em setembro de 2005, passou de 101,1 em maio para 101,0 no mês atual.

De acordo com a FGV, o consumidor brasileiro mostrou nesta edição da pesquisa maior otimismo quanto ao presente - o índice que mede a confiança na situação atual subiu de 100,1 na última leitura para 101,2. Apesar de ter diminuído o número de entrevistados que consideram bom o cenário econômico da cidade em que vivem - de 9,8% para 9,4% entre maio e junho -, houve maior queda na parcela dos que classificaram a mesma conjuntura como ruim, de 48% para 46%.

Quanto aos próximos seis meses, houve uma deterioração das expectativas. O nível de confiança saiu de 101,7 em maio para 100,9 em junho. Também foi menor nesta apuração o número de consumidores que afirmaram pretender comprar mais bens duráveis nos próximos seis meses, de 8,7% para 8,2%. Já a quantidade dos que disseram que reduzirão a quantidade de compras no mesmo período aumentou: de 32,8% para 34,8%.

Para esta edição da pesquisa, a FGV realizou entrevistas em dois mil domicílios, em sete capitais brasileiras, entre os dias 1 e 22 de junho.