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Com renda em queda, 64% acham que deveriam receber novo auxílio emergencial
Pesquisa EXAME/IDEIA aponta que mais da metade dos brasileiros espera um valor de R$ 600 de benefício. Proposta do governo é de R$ 250
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Fila na porta de uma agência da Caixa: aglomerações foram registradas durante o pagamento em 2020. (Bruna Prado/Getty Images)
Publicado em 26 de fevereiro de 2021 às, 07h31.
Última atualização em 26 de fevereiro de 2021 às, 08h10.
Para 64% dos brasileiros, a condição financeira em que se encontram é motivo para receber um novo auxílio emergencial, que terminou em dezembro de 2020. A proposta ainda está em debate no Congresso Nacional, mas o presidente Jair Bolsonaro prometeu, na quinta-feira, 25, que o governo vai pagar 250 reais por quatro meses.
Entre os mais pobres a necessidade é maior: 81% dos que ganham até um salário mínimo declaram precisar do benefício. Conforme a renda aumenta, a necessidade cai drasticamente, sendo de 38% para os que recebem entre três e cinco salários mínimos.
Os dados são da mais recente pesquisa EXAME/IDEIA, projeto que une Exame Invest Pro, braço de análise de investimentos da EXAME, e o IDEIA, instituto de pesquisa especializado em opinião pública. O levantamento ouviu 1.200 pessoas entre os dias 22 e 24 de fevereiro. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Clique aqui para ler o relatório completo.
“Em termos econômicos, o desemprego (14,1%) e a baixa perspectiva de recuperação renda das famílias apontam para um cenário de aumento da demanda pelo auxílio emergencial. Os índices mais altos figuram entre os mais pobres e os vivem na região Norte (78%) do país. Nesses segmentos, a situação é bem grave”, explica Maurício Moura, fundador do IDEIA.
A pesquisa ainda questionou qual o valor que o governo deveria liberar. Para 53%, a parcela teria de ser de 600 reais, 19% acham que o pagamento poderia ser de 300 reais.
Este valor ajudaria os trabalhadores informais, que podem ter uma queda de até 37% na renda com o fim definitivo do benefício, segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Em entrevista recente ao canal do BTG Pactual digital no YouTube, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o pagamento poderia começar a partir de março. Mas para isso, ele disse que é preciso “responsabilidade fiscal”. A grande questão é não furar o teto de gastos e aumentar ainda mais o rombo nas contas públicas, que já passa de 700 bilhões de reais.
Aumento de preços afeta orçamento das famílias
A pesquisa EXAME/IDEIA também questionou os brasileiros sobre o aumento de preços. Para 95% dos brasileiros, a inflação já foi muito sentida no dia a dia. A alta foi mais sentida nas bebidas e nos alimentos para 77%, e nos combustíveis para 40%. O gasto com medicamentos é motivo de orçamento apertado para 19% da população, enquanto para 16% é o valor do aluguel. Neste quesito da pesquisa, os entrevistados podiam assinalar duas opções.
O combustível é um dos itens que mais impactam a economia, sobretudo a inflação, porque o transporte de mercadorias é feito basicamente sobre rodas no Brasil. A Petrobras já subiu quatro vezes o preço da gasolina em 2021 e a alta acumulada do combustível nas refinarias chega a quase 35%. A escalada do preços gerou uma crise no governo que levou à demissão do atual presidente da empresa, Roberto Castello Branco. Para controlar esta subida, 61% concordam que o presidente Jair Bolsonaro deve intervir na política de preços.
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