Colheita de prejuízos fiscais pode aumentar retorno de portfólio nos EUA
A prática de vender ativos que caíram de valor, usando as perdas de ações para compensar imposto sobre ganhos de capital, não só reduz o pagamento de impostos como também equilibra o portfólio
Investimentos imobiliários e de crédito acessíveis apenas a determinados investidores tiveram um bom desempenho (halduns/Getty Images)
5 de dezembro de 2022, 19h24
Investidores dos Estados Unidos decepcionados com as perdas em 2022, devido à volatilidade do mercado, e procurando maneiras de aumentar o retorno de seu portfólio até o final do ano, podem adotar a estratégia de "colheita de prejuízos fiscais".
A prática de vender ativos que caíram de valor, usando as perdas de ações para compensar imposto sobre ganhos de capital, não só reduz o pagamento de impostos, como também equilibra o portfólio. E neste ano ainda existe uma "oportunidade única" para os investidores usarem a colheita também nas perdas em mercados de títulos e criptomoedas, afirma o planejador financeiro da Mullaney Financial & Tax Inc., Sean Mullaney.
Mercado Imobiliário
Investimentos imobiliários e de crédito acessíveis apenas a determinados investidores tiveram um bom desempenho, mas também apresentam algumas limitações importantes.
Conforme dados divulgados pela Redfin, um recorde de 2% de casas à venda nos Estados Unidos foram retiradas da lista a cada semana, em média, durante as 12 semanas encerradas em 20 de novembro.
Os índices demonstram um movimento de vendedores retirando casas do mercado por não receberem ofertas pelo preço que desejam vender ou até mesmo nenhuma oferta devido à queda na demanda, impulsionada pelo aumento das taxas de hipoteca e pelos preços persistentemente elevados das residências.
Busca por capital
O fim da era do "dinheiro fácil", com o aperto da política monetária, está forçando empresas que precisam de dinheiro a serem criativas.
Dezenas de empresas recentemente estão obtendo capital por meio de rodadas de financiamento privado estruturado, estratégia que banqueiros e advogados apontam que muitas outras ainda estão em andamento.
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