China quer dobrar PIB e renda de 2010 antes de 2020
Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, o PIB da China em 2010 foi de 40,12 trilhões de iuanes (cerca de US$ 6,3 trilhões)
Notas de iuane, a moeda chinesa: ano passado, a China gerou uma riqueza de 63,64 trilhões de iuanes, e se crescer a uma média de 4% na próxima meia década alcançaria o objetivo estabelecido (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)
29 de outubro de 2015, 10h34
Pequim - O Partido Comunista da China (PCCh) anunciou nesta quinta-feira que pretende que o país dobre seu Produto Interno Bruto (PIB) e sua renda per capita de 2010 antes de 2020.
O anúncio destes objetivos, em comunicado citado pela agência oficial "Xinhua", aconteceu ao término do plenário anual do Comitê Central do PCCh, que também decidiu priorizar um desenvolvimento "de qualidade e eficiente" no 13º Plano Qüinqüenal (2016-2020), o primeiro sob o mandato de Xi Jinping.
Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, o PIB da China em 2010 foi de 40,12 trilhões de iuanes (cerca de US$ 6,3 trilhões). Mesmo que esse valor dobre, a China se manteria como a segunda economia mundial, ainda atrás dos Estados Unidos.
Ano passado, a China gerou uma riqueza de 63,64 trilhões de iuanes, e se crescer a uma média de 4% na próxima meia década alcançaria o objetivo estabelecido pelo Partido Comunista.
As autoridades não indicaram uma meta de crescimento específica para o próximo Plano Qüinqüenal - no duodécimo plano o número foi de 7% anual, mas assinalaram que pretendem que a economia chinesa se expanda a um ritmo "meio-alto".
O PCCh também se comprometeu a reduzir sua intervenção nos preços e a desregular os mecanismos de fixação dos preços para produtos e serviços "em setores competitivos de uma maneira ampla", segundo a agência "Xinhua".
Além disso, a inovação será uma prioridade ao longo dos próximos anos, avançou o PCCh.
A China cresceu 6,9 % anualizado no terceiro trimestre deste ano, seu ritmo mais baixo em seis anos.
A segunda economia mundial atravessa uma fase de arrefecimento, e está transformando seu modelo produtivo para baseá-lo mais no consumo doméstico e nos serviços e menos na indústria e nas exportações, o que faz a maioria dos analistas esperar que a desaceleração se intensifique nos próximos anos.
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