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Cautela e 11/9 devem reger mercados

São Paulo, 11 de setembro (Portal EXAME) O aniversário de um ano dos ataques terroristas contra os Estados Unidos já teve seus efeitos sentidos ontem e ainda hoje deve influenciar os negócios no mercado brasileiro e mundial. Baixa liquidez e muita cautela serão as principais conseqüências. As bolsas de Nova York abrirão mais tarde (12h, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h21.

São Paulo, 11 de setembro (Portal EXAME) O aniversário de um ano dos ataques terroristas contra os Estados Unidos já teve seus efeitos sentidos ontem e ainda hoje deve influenciar os negócios no mercado brasileiro e mundial. Baixa liquidez e muita cautela serão as principais conseqüências. As bolsas de Nova York abrirão mais tarde (12h, horário de Brasília) e o clima é de espera: os Estados Unidos estão em alerta, com sistemas de segurança reforçados em todo o país e nas suas representações no exterior. A possibilidade de um novo ataque pode ser remota, mas é o suficiente para retrair a movimentação financeira dos mercados internacionais. A maior parte dos mercados de valores da Ásia encerrou o pregão de 11 de setembro em alta, mas as negociações tiveram pouco volume e muitos investidores preferiram ficar de fora, esperando o aniversário dos ataques contra os Estados Unidos passar.

O cenário internacional não se resume aos atentados. Ainda sobre guerras, o presidente George W. Bush faz um pronunciamento na Organização das Nações Unidas (ONU), amanhã, sobre as tensões com o Iraque. As expectativas em relação ao discurso certamente terão efeito nos negócios, principalmente no mercado de câmbio brasileiro. O mercado teme que Bush resolva pelo ataque unilateral contra o Iraque, já que os Estados Unidos não têm conseguido convencer a maioria dos seus aliados a apoiá-los. O primeiro ministro da Inglaterra, Tony Blair, foi o único governante a concordar com a invasão.

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Os EUA divulgam hoje também o Livro Bege, que analisa a economia doméstica do país. Elaborado pelo Federal Reserve, o documento trará um balanço do desempenho da economia americana um ano depois dos atentados. Se a conclusão da análise não for positiva, é de se esperar reação pessimista do mercado.

Indicadores brasileiros

Pela manhã, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas divulgou que a inflação (IPC) no município de São Paulo ficou em 0,99% na primeira prévia de setembro. A expectativa era de uma taxa em torno de 0,9%.

A Receita Federal divulga os dados sobre a arrecadação de impostos no mês de agosto. O mercado estima um resultado em torno de 18,3 bilhões de reais.

O Banco Central oferta das 10h30 às 11h títulos públicos pré-fixados LTN (Letras do Tesouro Nacional) com vencimento em 6 de novembro e compromisso de recompra em 9 de outubro. Não foi informada a quantidade de papéis que serão vendidos.

Das 11h às 11h30, o BC troca até 350 mil títulos públicos pós-fixados (LFT e LFT-B, Letras Financeiras do Tesouro) que vencem entre 2004 e 2006 por LFTs que vencem em 20 de agosto do ano que vem. As instituições financeiras que adquirirem as LFTs com vencimento em 2003 poderão ainda vender, 20% dos títulos que adquirirem em 18 de dezembro deste ano

O mercado ontem

O dólar comercial foi vendido a 3,13 reais nos últimos negócios do dia, em alta de 1,19% em relação às últimas operações de segunda-feira. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em alta de 0,06% em 9960 pontos.

Em Nova York, o Dow Jones fechou em alta de 0,98% (a 8602,6 pontos), e a Nasdaq subiu 1,19% (a 1320,09 pontos).

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