Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Cade investiga supostos cartéis entre empresas de gás

Brasília - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou processo administrativo para apurar supostas práticas de cartel nos mercados de distribuição e revenda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, na Região Nordeste. A abertura da investigação está formalizada em despacho no Diário Oficial da União (DOU). Estão […]

Modo escuro


	Gás de cozinha: sete distribuidoras, quatro revendedoras e 27 pessoas físicas são investigadas por suposto cartel
 (.)

Gás de cozinha: sete distribuidoras, quatro revendedoras e 27 pessoas físicas são investigadas por suposto cartel (.)

L
Luci Ribeiro

Publicado em 25 de agosto de 2016 às, 11h50.

Brasília - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) instaurou processo administrativo para apurar supostas práticas de cartel nos mercados de distribuição e revenda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha, na Região Nordeste.

A abertura da investigação está formalizada em despacho no Diário Oficial da União (DOU).

Estão sendo investigadas as distribuidoras de GLP Bahiana Distribuidora de Gás, Companhia Ultragaz, Copagaz Distribuidora de Gás, Liquigás Distribuidora, Minasgás, Nacional Gás Butano Distribuidora e Supergasbras Energia Ltda.

Também estão sendo investigadas as revendedoras Frazão Distribuidora de Gás, Revendedora de Gás do Brasil, Revendedora de Gás da Paraíba e Super Comércio de Água e Gás.

Ainda são alvo do processo 27 pessoas físicas relacionadas a essas empresas e pertencentes ao Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Derivados do Interior da Paraíba (Sindirev).

O Cade explica em nota que, segundo o parecer da Superintendência, as práticas afetaram duas etapas sucessivas da cadeia produtiva de GLP.

"Há evidências de que os acusados se organizaram com o objetivo de limitar a concorrência por meio da fixação de preços e divisão dos mercados de distribuição e de revenda do produto. Essas práticas foram complementadas por restrições impostas pelas distribuidoras às revendedoras e por trocas de informações comercialmente sensíveis, de maneira a promover a regulação artificial do mercado de GLP e facilitar a manutenção dos supostos cartéis."

O caso teve início em 2009, com uma representação da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Depois, foram instauradas investigações pela Polícia Federal e Ministérios Públicos de vários Estados do Nordeste.

Com a instauração do processo administrativo, os representados serão notificados para apresentar defesa. Ao final da instrução, a Superintendência-Geral opinará pela condenação ou arquivamento do caso, encaminhando-o para julgamento final pelo Tribunal do Cade.

Em caso de condenação, as empresas podem pagar multas que variam de 0,1% a 20% de seus faturamentos e as pessoas físicas de 1% a 20% do valor aplicado à pessoa jurídica.

Últimas Notícias

Ver mais
O que importa na discussão sobre desonerar — ou não — a folha de pagamentos

Economia

O que importa na discussão sobre desonerar — ou não — a folha de pagamentos

Há um dia

Senado deve votar projetos que tributam fundos exclusivos e apostas esportivas na quarta-feira

Economia

Senado deve votar projetos que tributam fundos exclusivos e apostas esportivas na quarta-feira

Há um dia

Haddad confirma que continuará o combate à distorção tributária até atingir meta de equilíbrio

Economia

Haddad confirma que continuará o combate à distorção tributária até atingir meta de equilíbrio

Há um dia

Petrobras: 'conseguimos em 10 meses promover períodos de estabilidade de preços', diz Prates

Economia

Petrobras: 'conseguimos em 10 meses promover períodos de estabilidade de preços', diz Prates

Há um dia

icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

leia mais