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Brasil tem rombo de US$ 55,7 bilhões nas contas externas em 2022, pior resultado desde 2015

Dados do BC ainda apontam que investimento estrangeiro no país foi de R$ 90,6 bilhões no ano passado, melhor resultado desde 2012

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Banco Central: dados consideram o desempenho da balança comercial, da renda primária e de serviços (Adriano Machado/Reuters)

Banco Central: dados consideram o desempenho da balança comercial, da renda primária e de serviços (Adriano Machado/Reuters)

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Agência O Globo

Publicado em 26 de janeiro de 2023 às, 11h08.

Dados do Banco Central, divulgados nesta quinta-feira, apontam que o Brasil registrou um rombo de US$ 55,7 bilhões nas contas externas em 2022. Esse é o pior resultado para desde 2015, quando o déficit foi de US$58,9 bilhões.

Só no mês de dezembro do ano passado, o saldo negativo foi de US$10,9 bilhões, acima do rombo de US$7,7 bilhões em dezembro de 2021. O resultado do ano veio acima da projeção do próprio BC, que inicialmente estimava o resultado negativo em US$ 47 bilhões.

Os dados consideram o desempenho da balança comercial (transações comerciais entre Brasil e outros países), de renda primária (remessas de juros, lucros e dividendos enviados do Brasil para fora do país) e de serviços (compras por brasileiros no exterior).

A autoridade monetária afirma que os dois fatores explicam o saldo negativo das transações entre Brasil e outros países, no resultado anual: a piora na conta de serviços, representada por mais gastos no exterior, e de renda, com mais remessas ao exterior sendo feita pelas empresas. Em relação à 2021, os déficits de serviços aumentaram em US$13 bilhões e de renda em US$4,9 bilhões.

Investimento em alta

O investimento estrangeiro no país consolidou a recuperação após ter despencado durante a pandemia. No ano passado, o investimento direto no país (IDP) totalizou US$90,6 bilhões, cerca de 4,76% do PIB. Foi o maior ingresso líquido desde 2012, quando foram registrados US$92,6 bilhões.

O BC apontou que esse desempenho foi puxado pelo aumento de US$16 bilhões nos lucros reinvestidos e de US$6,6 bilhões em participação no capital. Além disso, as operações intercompanhia aumentaram US$21,5 bilhões.

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