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Banco Central eleva projeção de crescimento para 1,7% e vê inflação de quase 9% em 2022

BC viu surpresas positivas para o PIB na primeira metade do ano, mas vê desaceleração no segundo semestre

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foto da nota de 200 reais (Raphael Ribeiro/BCB/Divulgação)

foto da nota de 200 reais (Raphael Ribeiro/BCB/Divulgação)

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Agência O Globo

Publicado em 23 de junho de 2022 às, 12h21.

Última atualização em 23 de junho de 2022 às, 17h24.

O Banco Central (BC) revisou sua projeção de crescimento para este ano e passou a esperar uma alta de 1,7% do PIB. A expectativa anterior, divulgada em março, era de 1%.

De acordo com o BC, a surpresa positiva no PIB do 1º trimestre e a previsão de nova alta para o segundo trimestre foram fatores relevantes para a revisão de expectativas.

No entanto, para o segundo semestre a expectativa é de desaceleração na atividade econômica.

“Efeitos cumulativos do aperto monetário em curso, persistência de choques de oferta e antecipações de governamentais às famílias para o 1º semestre contribuem para projeção de arrefecimento da atividade no 2º semestre”, aponta o BC.

Na avaliação da autoridade monetária, a incerteza nas projeções ainda está alta por conta da continuidade da guerra na Ucrânia e dos riscos crescentes de desaceleração na atividade global com inflação pressionada.

Na economia interna, as previsões positivas para indústria e serviços contribuem positivamente, além do consumo das famílias. Já o investimento em capital fixo apresentou recuo no primeiro e no segundo trimestre.

Juros e inflação

Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar a taxa básica de juros, a Selic, de 12,75% para 13,25% ao ano. Além disso, sinalizou a continuidade da trajetória de altas com mais uma elevação para 13,5% ou 13,75% na próxima reunião, em agosto.

Para a inflação, as expectativas do Banco Central já haviam sido publicadas no documento que comunicou a decisão de alta nos juros na semana passada. O cenário de referência aponta para inflação em 8,8% este ano, de 4% em 2023 e 2,7% em 2024.

Se o cenário se concretizar, seria o segundo ano consecutivo de rompimento do teto da meta de inflação, que é de 3,5% com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p) para cima ou para baixo.

Para 2023, atual objetivo do BC, a projeção fica acima da meta de 3,25%, mas ainda dentro do intervalo.

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