Economia

Arrecadação federal soma R$ 231 bilhões em julho e bate novo recorde no ano

De janeiro a julho, a receita arrecadada somou R$ 1,5 trilhão, resultado que também é recorde para o período

 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

(Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 22 de agosto de 2024 às 10h51.

Última atualização em 22 de agosto de 2024 às 11h20.

A arrecadação tributária federal atingiu mais um recorde e somou de R$ 231,04 bilhões em julho, alta de 9,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando somou R$ 210,9 bilhões, informou a Receita Federal nesta quinta-feira. O montante representa a maior entrada de recursos tributários para o mês desde o início da série histórica, em 1995.

Com o resultado, houve crescimento de 7,1% na passagem de junho para julho. No mês anterior, a arrecadação somou R$ 200,5 bilhões.

De janeiro a julho, a receita arrecadou R$ 1,5 trilhão, alta de 9,1% ante o mesmo período no ano passado e também é um recorde para os primeiros sete meses do ano. O melhor resultado até hoje tinha acontecido em 2022 (R$ 1,42 trilhão).

Os resultados recordes acontecem após o governo ter aprovado uma série de medidas arrecadatórias no Congresso em 2023, como a tributação de fundos exclusivos, os "offshores". Também houve mudanças na tributação de incentivos (subvenções) concedidos por estados e retomada na tributação de combustíveis.

Segundo a Receita, o resultado recorde deste ano se deve principalmente aos seguintes fatores:

  • crescimento real de 17,83% da arrecadação do IRRF Capital, decorrente da tributação dos fundos exclusivos;
  • desempenho da arrecadação da Cofins e Pis/Pasep, que registrou crescimento real de 19,25%;
  • resultado da arrecadação do IRPF, que apresentou um aumento real de 18,14%, em razão da atualização de bens e direitos no exterior, conforme disposto na Lei nº 14.754/23
Acompanhe tudo sobre:GovernoEconomia

Mais de Economia

Acelerada pela Nvidia, Google — e agora Amazon —, startup quer inovar no crédito para PMEs

Cigarro mais caro deve pressionar inflação de 2024, informa Ministério da Fazenda

Fazenda eleva projeção de PIB de 2024 para 3,2%; expectativa para inflação também sobe, para 4,25%

Alckmin: empresas já podem solicitar à Receita Federal benefício da depreciação acelerada