Economia

Arrecadação federal soma R$ 216,7 bilhões em setembro

O resultado representa uma alta real de 1,43% em relação ao mesmo mês de 2024

 (Leandro Fonseca/Exame)

(Leandro Fonseca/Exame)

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 10h33.

Última atualização em 23 de outubro de 2025 às 10h58.

A arrecadação federal somou R$ 216,7 bilhões em setembro deste ano, segundo dados divulgados pela Receita Federal nesta quinta-feira, 23.

O resultado de setembro representa uma alta real de 1,43% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação ao mês de agosto, equivale a um ganho real de 3,3%.

No acumulado do ano, a arrecadação chegou a R$ 2,1 trilhões, alta de 3,49% em relação ao mesmo período de 2024.

"Importante observar que se trata do melhor desempenho arrecadatório desde 2000 tanto para setembro quanto para o período acumulado", afirmou a Receita Federal em nota.

Destaques da arrecadação de setembro

Receita Federal destacou que o IOF arrecadou R$ 8,4 bilhões, representando crescimento
real de 33,42% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

"Esse desempenho pode ser justificado pelas operações relativas à saída de moeda estrangeira e pelas operações de crédito destinadas a pessoas jurídicas, ambas decorrentes de recentes alterações na legislação", disse a Receita.

O IRRF-Capital apresentou uma arrecadação de R$ 10,5 bilhões, alta real de 10,21% em relação a setembro do ano passado. Esse desempenho decorre dos aumentos nominais de 15,04% na arrecadação do item “Aplicação de Renda Fixa (PF e PJ)”, de 12,57% na arrecadação do item “Fundos de Renda Fixa” e de 154,59% na arrecadação do item “Juros sobre Capital Próprio”.

Já a Receita Previdenciária teve arrecadação de R$ 58,1 bilhões, acréscimo real de 1,49%. Segundo a Receita Federal, esse resultado é explicado, em parte, pelo crescimento real de 6,66% da massa salarial. Outra explicação é o crescimento de 20,89% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, em razão da Lei 13.670/18.

Acompanhe tudo sobre:Receita FederalGoverno Lulaeconomia-brasileira

Mais de Economia

Mudança em mercado de carbono será 'divisor de águas', diz diretor do Itaú BBA

Senado aprova projeto de atualização patrimonial com itens da MP do IOF

'Impasse do hidrogênio será resolvido em 3 anos', diz presidente de Itaipu

INSS cria norma para devolução dos descontos indevidos para herdeiros