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Argentina rejeita proposta de credores em renegociação de US$ 65 bi

Argentina diz em nota que economia do país está "se afogando em meio à crise da Covid-19"

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Casa Rosada, sede do poder executivo na Argentina: país adota tom duro em comunicado aos credores (Anton Petrus/Reuters Business)

Casa Rosada, sede do poder executivo na Argentina: país adota tom duro em comunicado aos credores (Anton Petrus/Reuters Business)

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Reuters

Publicado em 25 de julho de 2020 às, 17h34.

Última atualização em 25 de julho de 2020 às, 17h37.

O governo argentino informou no sábado que rejeita a contraproposta feita por grupos de credores para reestruturar cerca de 65 bilhões de dólares em títulos da dívida, mas que aceita negociar a melhoria dos termos legais.

Embora o governo afirme que não pode pagar mais do que ofereceu em sua proposta de 6 de julho, o país está disposto a modificar os termos contratuais para ajudar a melhorar o resultado da reestruturação, como a Reuters anunciou na quarta-feira.

"A Argentina quer contribuir e contribuirá para a elaboração de instrumentos contratuais que melhorem o sucesso das iniciativas de reestruturação da dívida soberana quando os devedores tiverem um apoio significativo dos credores", afirmou o Ministério da Economia em comunicado.

No entanto, uma fonte do governo disse no sábado que pode haver alterações nos termos legais da última oferta apresentada pela Argentina no início deste mês, mas não haverá aumento na oferta.

Segundo o Ministério da Economia, a contraproposta dos grupos de credores, que reivindicam representar mais de um terço dos títulos do país, exigiu uma melhoria financeira no pagamento da Argentina e que o país cubra "as taxas e despesas de alguns dos seus próprios conselheiros ".

"Os aspectos da contraproposta que buscam impor encargos adicionais a uma economia que está se afogando em meio à crise da COVID-19 (...) devem saber que suas reivindicações não podem ser atendidas. Não apenas seria irresponsável, mas também injusto", informou o ministério em um comunicado.

Em 20 de julho, os grupos Ad Hoc, Exchange e ACC informaram ter enviado ao país uma nova oferta conjunta de reestruturação da dívida, pois não apoiavam a proposta "final" do governo e disseram estar confiantes de que uma resolução consensual estava ao alcance.

(Eliana Raszewski e Jorge Iorio)

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