Exame Logo

Amorim se diz otimista para reunião da Alca em Miami

São Paulo, 14 de novembro (Portal EXAME) O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira (14/11) que embarca para os Estados Unidos otimista com relação à formulação de um acordo que beneficie o Brasil e o Mercosul. Na próxima segunda-feira (17/11), começa em Miami uma nova rodada de negociações para a formação […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h22.

São Paulo, 14 de novembro (Portal EXAME) O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira (14/11) que embarca para os Estados Unidos otimista com relação à formulação de um acordo que beneficie o Brasil e o Mercosul. Na próxima segunda-feira (17/11), começa em Miami uma nova rodada de negociações para a formação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). As reuniões se estenderão até sexta-feira (21/11).

No último encontro entre o chanceler brasileiro e o representante de comércio dos Estados Unidos, Robert Zoellick, na sexta-feira passada e no sábado (7 e 8/11), e Washington, ficou acertado que o Brasil concentrará o debate sobre a redução dos subsídios agrícolas praticados pelos Estados Unidos na Organização Mundial do comércio (OMC). Em contrapartida, o governo americano deixaria de insistir em regras comuns de proteção a marcas e patentes, compras governamentais, investimentos e serviços. Dessa forma, a negociação da Alca deve se concentrar na redução de tarifas e eliminação de barreiras comerciais.

Eu fiquei encorajado pelas conversas porque o nosso elemento de flexibilidade foi compreendido. A Alca pode ser ampla, desde que seja equilibrada não só para um lado , disse Amorim.

Na noite de quinta-feira (13/11), ele apresentou ao presidente Lula e a mais oito ministros, no Palácio do Planalto, , as conquistas do governo brasileiro na última reunião com Zoellick.

Veja também

Segundo Amorim, daqui para a frente, as negociações de cada país poderão seguir rumos diferentes na Alca. A idéia é que existam propostas amplas, que digam respeito a todos, mas também possam surgir acordos multilaterais que levem em conta as diferenças dos 34 países que devem compor o bloco.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame