Economia

Alckmin diz que reforma tributária será importante para maior abertura da economia do Brasil

Para vice-presidente, Mercosul contribui para a expansão das relações comerciais do Brasil com outros mercados

Alckmin: vice-presidente também atua como ministro da Indústria, Comércio e Serviços (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Alckmin: vice-presidente também atua como ministro da Indústria, Comércio e Serviços (Diogo Zacarias/ Palácio do Planalto/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 22 de dezembro de 2023 às 15h20.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse em entrevista ao Canal Um da FecomercioSP que o Brasil continua sendo uma economia fechada, mas que já abriu bastante. Afirmou também que, por meio do Mercosul, já há acordos com Israel, Palestina, Egito e acordos bilaterais com a Índia, países europeus.

"Mas precisa abrir mais. Eu defendo a abertura. Agora, nós precisamos reduzir o custo Brasil. E aí não tem bala de prata, não tem uma coisa só. Tem uma sequência de tarefas e uma delas é a questão tributária que está sendo endereçada com a aprovação da reforma. Tudo está sobre um tripé importante: juros, câmbio e imposto", pontuou Alckmin.

O câmbio, segundo ele, está bom. Para o ministro, um câmbio de R$ 4,90, R$ 5,00 , R$ 4,80, R$ 5,10 é competitivo e ajuda a exportação.

"É só não variar muito. O juro é elevado, mas está em queda e precisa cair mais porque custo de capital faz parte do custo Brasil. E no imposto não dá para reduzir a carga tributária agora, mas dá para simplificar e desonerar a indústria, que está super tributada. A indústria de manufatura é 11% do PIB e 30% do pagamento de impostos. Então é importante alavancar a indústria porque ela está na ponta da inovação", disse Alckmin.

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