Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:
Apresentado por Binance

Apesar de ganhar escala mundial, o universo de criptomoedas e todo o mecanismo em torno dele ainda gera muitas dúvidas entre os investidores. Afinal, esse tipo de investimento é seguro? E o que garante que ele não seja corrompido? Antes de responder a essas perguntas, vale entender o conceito por trás dos criptoativos.

O que é criptomoeda – e o que isso tem a ver com blockchain?

Mais do que dinheiro digital, blockchain é a tecnologia que sustenta criptomoedas como o bitcoin, a maior e mais famosa delas, o ethereum e o BNB. Mas suas aplicações vão muito além disso. Trata-se de um sistema descentralizado de registro de dados, baseado em uma cadeia de blocos interligados. Cada bloco contém um conjunto de transações ou dados em ordem cronológica e sequência imutável; por isso, o nome “blockchain”.

Além disso, a tecnologia opera através de uma rede de participantes, chamados “nós”, que validam e registram novas transações em blocos. Cada um deles contém um conjunto de registros e é conectado ao bloco anterior por meio de um código criptográfico. Para adicionar um à cadeia, a maioria dos participantes deve concordar com a transação, alcançando um consenso. Isso garante a integridade, a segurança e a imutabilidade das informações registradas. Também confere menos dependência a um único indivíduo ou corporação.

A explicação de tudo isso não é simples, assim como a própria tecnologia. Contudo, mitos, verdades, especulações e cases de sucesso vão alimentando cada vez mais conteúdos voltados para esse mercado.

Confira, a seguir, os cinco maiores mitos e verdades sobre blockchain:

1 - Blockchain é uma tecnologia segura

Verdade. A informação gravada nos blocos é criptografada e distribuída em vários “nós”, tornando mais difícil para hackers alterarem ou comprometerem os dados. Uma vez que os blocos são imutáveis e públicos, todas as transações podem ser auditadas e verificadas por qualquer participante da rede. Isso reduz a possibilidade de fraudes, uma vez que qualquer tentativa de adulteração se torna visível para todos.

2 - A tecnologia traz problemas de desempenho, como a lentidão

Verdade. Alegações de possíveis problemas de desempenho em soluções baseadas em blockchain, como a lentidão e o consumo significativo de recursos, geram apreensão. Isso acontece porque o processo para que a rede de computadores alcance consenso em relação às transações é, de fato, demorado. A boa notícia, é que progressos notáveis, como a implementação de técnicas como sharding e soluções de layer-2 vêm desempenhando um papel de significativa melhoria da escalabilidade da tecnologia, viabilizando às blockchains um volume mais substancial de transações de maneira eficiente.

3 - Blockchain é uma tecnologia exclusiva a criptomoedas

Mito. A tecnologia blockchain serve para uma ampla gama de cenários práticos de aplicação que vão além das criptomoedas. Essa diversidade pode revolucionar múltiplos setores além de ativos digitais, como cadeias de suprimentos, saúde, entre outros.  No Brasil, o governo federal está usando a blockchain para suportar uma nova versão do RG, um dos principais documentos de identificação dos brasileiros. Pelo menos 1 milhão de novos RGs foram emitidos com essa tecnologia baseada em blocos. A Rede Nacional de Dados de Saúde, do Ministério da Saúde, também usa a blockchain para conferir mais segurança, melhorar desempenho e escalabilidade, uma vez que o ambiente de dados é descentralizado.

4 - Há um alto grau de complexidade no uso

Verdade. Blockchain nem sempre foi a tecnologia mais amigável do mundo. Há indivíduos que enfrentam dificuldades ao utilizar a tecnologia, uma vez que sua operacionalidade pode ser de difícil compreensão. A natureza da tecnologia possui conceitos avançados, como chaves criptográficas, redes descentralizadas e contratos inteligentes, que podem ser complexos para muitos usuários não especializados.

No entanto, existem muitas interfaces e aplicativos fáceis de usar, além de corretoras centralizadas (CEX) como a Binance – considerada a maior corretora de criptomoedas (exchange) do mundo em volume de negociação –, ou mesmo uma carteira descentralizada, como a Trust Wallet, que dão suporte ao usuário.

5 – Blockchain é um facilitador para fraude e corrupção

Mito. Uma das grandes eficiências da tecnologia está no combate à lavagem de dinheiro (anti-money laundering, AML) devido a sua natureza transparente e imutável. O que significa que, uma vez que uma transação é registrada, ela não pode ser alterada retroativamente. E para ser alterada precisa da aprovação da maioria da rede, mas as anteriores não são apagadas.

A Binance e muitas outras exchanges de criptomoedas rastreiam atividades suspeitas como parte de sua política de conformidade contra a lavagem de dinheiro e relatam as informações às autoridades policiais. Caso haja suspeita de atividade ilícita, a blockchain oferece uma trilha de prova completa e inalterável, permitindo investigações mais eficazes.

Em seu site, a Binance mostra toda a história por trás do blockchain desde que a ideia foi descrita pela primeira vez, em 1991.

Créditos

Últimas Notícias

Ver mais
O que importa na discussão sobre desonerar — ou não — a folha de pagamentos

Economia

O que importa na discussão sobre desonerar — ou não — a folha de pagamentos

Há 4 horas

Senado deve votar projetos que tributam fundos exclusivos e apostas esportivas na quarta-feira

Economia

Senado deve votar projetos que tributam fundos exclusivos e apostas esportivas na quarta-feira

Há 6 horas

Haddad confirma que continuará o combate à distorção tributária até atingir meta de equilíbrio

Economia

Haddad confirma que continuará o combate à distorção tributária até atingir meta de equilíbrio

Há 7 horas

Petrobras: 'conseguimos em 10 meses promover períodos de estabilidade de preços', diz Prates

Economia

Petrobras: 'conseguimos em 10 meses promover períodos de estabilidade de preços', diz Prates

Há 7 horas

icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

leia mais