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Brad Smith diz que emissão de dinheiro deve ser feita somente por governos
Em crítica a descentralização, presidente da Microsoft revela sua opinião sobre emissão de moedas por empresas privadas e revela o posicionamento da companhia
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Brad Smith, presidente da Microsoft, dia 9/11/2017 (Denis Balibouse/Reuters)
Publicado em 25 de março de 2021 às, 15h14.
Última atualização em 25 de março de 2021 às, 17h03.
Nesta quarta-feira (24), no BIS Innovation Summit, o presidente da Microsoft Brad Smith deixou bem clara a sua visão sobre as moedas que não são emitidas por governos ou Banco Centrais e criticou o fato do suprimento desses ativos não fazer parte da alçada dessas instituições.
Organizado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), o painel que contou com a participação de Brad Smith, abordava como Bancos Centrais e grandes empresas da tecnologia podem trabalhar em conjunto para auxiliar o interesse público. Nesse cenário que abordava também o futuro da indústria de pagamentos, quando questionado sobre empresas de tecnologia serem confiáveis para emissão de dinheiro, Brad explicitou a sua opinião.
"O suprimento de dinheiro de dinheiro deve ser feito por uma organização que presta contas à sociedade e se preocupa somente com o interesse público, ou seja, o governo", disse o então presidente da Microsoft.
Para Brad, os governos ainda estão na melhor posição para atuar como emissores e reguladores do dinheiro, tornando clara a sua posição no debate em relação à moedas descentralizadas, que não tenham um controle governamental.
Além disso, durante seu discurso, ele reforçou o compromisso da companhia de apoiar governos e bancos como fornecedora de tecnologia e explicitou que a Microsoft não tem a intenção de criar sua própria moeda, ou até mesmo apoiar ativos digitais que sejam descentralizados.
"Nós não somos um banco. Não queremos nos tornar um e não queremos competir com os nossos clientes que são bancos", complementou Brad Smith.
Por mais que não tenha mencionado diretamente o bitcoin e criptomoedas, o discurso aconteceu no mesmo dia em que Ray Dalio mencionou a possibilidade de governos proibirem o bitcoin. Os comentários não surtiram um efeito positivo no preço da moeda, que acumula uma queda de aproximadamente 8% após suas menções na quarta-feira (24).
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