BBVA anuncia negociação e custódia de criptoativos na Europa
Gigante banco europeu irá disponibilizar os serviços com criptomoedas aos seus clientes de private banking, além de possibilitar o gerenciamento dos investimentos em criptoativos e outros produtos em um único portfólio
Modo escuro
Banco BBVA (Andrea Comas/Reuters)
Publicado em 18 de junho de 2021 às, 18h40.
Última atualização em 18 de junho de 2021 às, 19h04.
O BBVA, segundo maior banco da Espanha, anunciou nesta sexta-feira, 18, que iniciará as operações de negociação e custódia de criptomoedas em território europeu, se tornando mais um gigante do mercado financeiro no setor.
De acordo com o comunicado, a partir da próxima segunda-feira, 21, todos os clientes de private banking do BBVA Suíça terão acesso aos serviços envolvendo criptomoedas, que era aguardado desde dezembro de 2020, quando o banco anunciou que estava desenvolvendo sua primeira solução comercial para a negociação e custódia de criptoativos.
“Este lançamento gradual permitiu ao BBVA Suíça testar as operações do serviço, fortalecer a segurança e, acima de tudo, detectar a existência de um desejo significativo dos investidores por criptoativos ou ativos digitais como forma de diversificação de seus portfólios, apesar de sua volatilidade e alto risco”, mencionou Alfonso Gomez, CEO do BBVA.
Inicialmente, o banco irá oferecer suporte apenas ao bitcoin, disponibilizando uma série de serviços inovadores, possibilitando que os clientes gerenciem seus investimentos em criptoativos junto com seus outros produtos financeiros, que serão controlados dentro de um único portfólio. Já pela perspectiva da negociação das criptomoedas de fato, o banco destacou a possibilidade de vender e comprar os ativos de forma simples dentro de sua própria plataforma, sem nenhum tipo de atraso na execução das ordens, por conta de uma série de parcerias do banco com outras corretoras de criptomoedas, que promovem uma maior liquidez para os clientes do BBVA.
O início das operações do BBVA com criptoativos surge em um cenário de aumento expressivo no interesse institucional em relação a esta classe de ativos. No início da semana, Morgan Stanley e Goldman Sachs, dois dos maiores bancos dos Estados Unidos, anunciaram a expansão de seus produtos ligados às criptomoedas, por meio de fundos de investimento e da negociação de futuros de bitcoin e ether.
No curso Decifrando as Criptomoedas da EXAME Academy, Nicholas Sacchi, head de criptoativos da EXAME, mergulha no universo de criptoativos, com o objetivo de desmistificar e trazer clareza sobre o funcionamento. Confira.
Mais lidas em Future of Money
Últimas Notícias
Criptomoedas: o que muda com a regulamentação das moedas virtuais aprovada pelo Congresso
Há 11 mesesBranded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.
leia mais