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Remy Sharp
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O Tesouro Nacional é uma das opções mais seguras e acessíveis para quem busca investir seu dinheiro com tranquilidade.

Neste artigo, vamos entender melhor o que é o Tesouro Nacional, como funcionam seus títulos e como é possível investir nessa modalidade de investimento.

O que é Tesouro Nacional?

O Tesouro Nacional é um órgão incumbido de receber e gerir todos os recursos financeiros do país. Seu objetivo primordial é preservar a estabilidade das finanças públicas mediante a supervisão das despesas e receitas governamentais.

A entidade é administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional, a qual é subordinada ao Ministério da Economia.

A título de explicação, pode-se tomar como exemplo o salário pessoal como a entrada de recursos, e as contas que precisam ser pagas como as saídas. O Tesouro Nacional segue essa mesma lógica.

Primeiramente, a entrada de recursos do governo é representada pelos impostos arrecadados, pelos lucros obtidos pelas empresas públicas e pela comercialização de títulos públicos. Esses títulos públicos são um tipo de ativo de renda fixa.

Para entender o que é tesouro nacional, é importante entender que as saídas de recursos, por sua vez, envolvem o pagamento de salários e a prestação de serviços à população, tais como educação, segurança, infraestrutura e saúde.

Diante desse contexto, pode-se afirmar que o Tesouro Nacional é o "cofre" do governo federal, sendo uma de suas principais atribuições a administração da dívida pública e a obtenção de recursos financeiros.

Como funciona o Tesouro Nacional?

O Tesouro Nacional é o órgão responsável pela administração financeira do Governo Federal do Brasil, atuando como o caixa do país.

O objetivo do Tesouro Nacional é administrar essas entradas e saídas de capital para evitar um endividamento excessivo que possa comprometer a capacidade do governo de pagar suas obrigações.

O mecanismo da dívida pública é utilizado pelo governo quando a arrecadação é insuficiente para cobrir as despesas.

Assim, o governo emite títulos de dívida pública com prazos de vencimento no futuro para levantar capital no presente. Essa é a base para entender como funciona o Tesouro Nacional.

Os títulos são conhecidos como Tesouro Direto e são adquiridos por investidores, que recebem uma taxa de juros por emprestar o dinheiro para o governo. Eles seguem uma rentabilidade fixa, sendo corrigidos, por exemplo, pela Taxa Selic.

O Tesouro Nacional é o responsável por administrar a emissão e resgate desses títulos, além de garantir o pagamento dos juros acordados aos investidores.

Dessa forma, o Tesouro Nacional exerce um papel fundamental na gestão da economia brasileira, garantindo a estabilidade financeira do país e a solvência do governo.

Qual a diferença entre Tesouro Nacional e Tesouro Direto?

O Tesouro Nacional é o órgão responsável pela gestão financeira do Governo Federal brasileiro. Entretanto, é importante entender a diferença entre Tesouro Nacional e Tesouro Direto.

Similar à área financeira de uma empresa, o Tesouro Nacional realiza o controle das receitas e despesas do país.

Em casos em que o país não possui recursos suficientes para cobrir suas obrigações financeiras, o Tesouro Nacional pode recorrer a empréstimos para financiar a dívida pública.

Para viabilizar esse processo de captação de recursos, o Tesouro Nacional emite títulos da dívida pública que podem ser adquiridos por investidores por meio do programa Tesouro Direto.

Dessa forma, por meio do Tesouro Direto, o governo brasileiro obtém recursos para financiar seus compromissos financeiros e garantir a disponibilidade de recursos em caixa.

Quais os tipos de títulos do Tesouro Nacional?

Os títulos da dívida pública são emitidos pelo Tesouro Direto e apresentam diferentes características, sendo que cada um deles possui um modo específico de rentabilidade e de pagamento.

A seguir, serão apresentados os cinco tipos de títulos do Tesouro Direto disponíveis para investimento:

1. Tesouro Selic 

O investimento no Tesouro Selic é pós-fixado e acompanha o desempenho da taxa Selic, a taxa básica de juros da economia brasileira. Nesse sentido, quanto maior for o valor da Selic, melhor será a rentabilidade desse título.

2. Tesouro Prefixado

Há também o Tesouro Prefixado. A rentabilidade desse título é fixada em um valor percentual, permitindo que o investidor conheça a rentabilidade previamente antes de adquirir o título.

Vale notar que esse tipo de título possuía anteriormente o nome de LTN (Letra de Tesouro Nacional). Essa nomenclatura mudou em 2015.

3. Tesouro Prefixado com Juros Semestrais

No Tesouro Prefixado com Juros Semestrais, o rendimento é pago ao investidor em forma de “cupons”, ou seja, os pagamentos ocorrem antecipadamente a cada seis meses. Cada título possui uma data fixa para o pagamento.

4. Tesouro IPCA+

Há, ainda, o Tesouro IPCA+. Esse título tem sua rentabilidade atrelada à inflação, medida pelo IPCA. Dessa forma, oferece rendimento real, corrigido pela variação da inflação e acrescido de uma taxa prefixada de juros.

5. Tesouro IPCA+

Por fim, o Tesouro IPCA + com Juros Semestrais é um investimento que também oferece rendimento corrigido pela inflação (IPCA) e acrescido de uma taxa de juros prefixada.

O investidor recebe seus rendimentos em “cupons” antecipadamente a cada seis meses. Cada título possui uma data fixa para o pagamento.

Como investir no Tesouro Nacional?

Conforme mencionado anteriormente, é possível que qualquer indivíduo consiga investir no Tesouro Nacional, por meio do programa Tesouro Direto.

Este programa de investimento de renda fixa foi criado em parceria com a Bolsa de Valores do Brasil, a B3, e possui uma lógica bastante simples.

O investidor empresta recursos financeiros ao Governo com o objetivo de apoiar projetos de aprimoramento em áreas como educação, saúde e infraestrutura.

Posteriormente, o investidor recebe seus recursos financeiros corrigidos com juros, que representam o retorno do investimento.

É importante destacar que, na realidade, o investidor não está aplicando diretamente no Tesouro Nacional, mas sim nos títulos que são emitidos pelo órgão.

Também é fundamental lembrar que há títulos de curto prazo e aqueles de longo prazo, como os que são corrigidos com base no IPCA.

Qualquer pessoa física pode realizar aplicações nesse ativo, bastando acessar o site do Tesouro Direto ou recorrer a uma instituição financeira.

Para uma melhor compreensão do processo, serão apresentados abaixo os passos necessários para a efetivação do investimento.

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