3 dicas para usar a sua restituição de imposto de renda
Educadora financeira dá três dicas de como usar o dinheiro que será depositado pela Receita Federal
(Hillary Kladke/Getty Images)
13 de julho de 2022, 16h11
A restituição do Imposto de Renda começou a ser depositada aos contribuintes. O primeiro lote foi liberado no dia 30 de maio – mesmo dia da data limite para a entrega do IR. A cada mês, um novo lote é liberado. O segundo foi depositado no dia 30 de junho e, a previsão é de que os próximos sejam feitos nas seguintes datas: 29 de julho, 31 de agosto e 30 de setembro.
A educadora financeira Carol Stange lembra que é preciso, antes de tudo, alertar que a restituição do IR passa longe de ser um benefício ou presente da Receita Federal. “Esse processo é um direito de todo contribuinte brasileiro, porque durante o ano provavelmente muitos dos ganhos já foram tributados na fonte”, afirma.
3 dicas para usar a restituição do IR
- Só gaste com o necessário: segundo ela, a melhor dica para quem recebe a restituição do Imposto de Renda é: não gastar por gastar, como se fosse um dinheiro extra entrando de repente no orçamento mensal.
- Utilize para quitar dívidas: O segundo ponto é verificar se há dívidas que podem ser quitadas com esse dinheiro da restituição, “sempre lembrando que quitação ou antecipação de parcelas podem oferecer descontos interessantes nesse caso”, alerta Carol.
- Invista o dinheiro: por fim, mas não menos importante, investir o dinheiro da restituição é sempre uma boa ideia. “Esse valor pode compor a reserva de emergência ou mesmo servir como aporte extras para projetos de longo prazo, como aposentadoria, por exemplo”, diz a educadora financeira.
Vale a pena antecipar a restituição do IR?
Algumas instituições financeiras oferecem a possibilidade de o contribuinte antecipar a restituição do Imposto de Renda. Mas vale ficar atento com a cobrança de juros.
Isso porque, a antecipação do IR nos bancos nada mais é que um empréstimo. Por isso, é preciso analisar se receber esse dinheiro antes vale mesmo a pena.
Como educadora financeira, Carol não vê essa alternativa com bons olhos. “Um dos maiores problemas financeiros que existem diz respeito a contar com o dinheiro e gastá-lo antes de receber”, afirma. “Qualquer imprevisto nesse fluxo pode significar uma porta aberta para o endividamento.” Portanto, a dica é fazer as contas, considerar os juros, e entender se, de fato, o adiantamento se faz necessário.
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