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Remy Sharp
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Muitos trabalhadores que têm direito a Vale-Refeição já devem ter se dado conta disso: os valores creditados estão acabando cada vez mais cedo. De acordo com um levantamento recente da Sodexo, o benefício está se esgotando em menos tempo neste ano. Nos dois primeiros meses de 2023, os VRs estão sendo suficientes, em média, para apenas 11 dias. Trata-se de uma ligeira queda em relação a 2022, quando o benefício durava, em média, 13 dias. 

A culpa é da inflação. A Sodexo afirma que os volumes que as companhias destinaram ao Vale-Refeição no primeiro bimestre deste ano são maiores do que os registrados no mesmo período de 2022. Comparativamente, o Centro-Oeste lidera o aumento no valor do benefício, com alta de 18%. Depois aparecem o Sul (16%), o Sudeste (15%), o Nordeste (11%) e o Norte (1%).

De acordo com a calculadora da Sodexo que aponta os valores das refeições cobradas Brasil afora, almoçar em Pinheiros, bairro nobre da zona oeste de São Paulo, por exemplo, custa em média R$ 43,19. Quem opta por um prato comercial ali paga R$ 30,22. Já o self-service custa R$ 31,14/kg, enquanto o prato executivo sai por R$ 56,21. Prefere uma opção à la carte? Prepare-se para desembolsar cerca de R$ 74,11. 

No centro da capital paulista, as refeições saem, em média, R$ 47,53. O prato comercial custa R$ 36,05 e o self-service gira em torno de R$ 44,27/kg, um pouco mais caro que em Pinheiros. Mas o prato executivo, R$ 44,38, e as opções à la carte, R$ 43,21, são mais baratas.

 Está em Brasília? Lá são necessários R$ 33,37 por dia para matar a fome. O prato comercial na capital do país custa em média R$ 25,73 e o self-service, R$ 32,72. O executivo sai por R$ 40,53 e as opções à la carte, R$ 61,06. 

Em Copacabana, um dos bairros nobres mais frequentados do Rio, as refeições custam em média R$ 55,94. Lá, o prato comercial gira em torno de R$ 38,59 e o self-service R$ 51,04. Prato executivo? Custa R$ 42,20, enquanto as opções à la carte saem por R$ 51,32.

A gestão do Vale-Refeição é um desafio para trabalhadores do país todo. De acordo com uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) sobre o assunto, 38% dos funcionários não conseguem esticar o valor depositado mês a mês até o dia 31. 

Segundo um estudo da Flash, startup de benefícios flexíveis, os profissionais do Sudeste gastam mais da metade do Vale-Refeição e Alimentação nos primeiros sete dias do mês. Economizar o saldo do VR, no entanto, não é impossível. A própria Sodexo elenca algumas dicas que podem ajudar o trabalhador a chegar no fim do mês com o benefício.

1) A primeira dica é descobrir quanto você tem no seu VR atualmente e fazer uma conta, com base nisso, para saber quanto dá para gastar a cada dia. É uma informação, por sinal, que costuma aparecer no extrato de todo Vale-Refeição (no site ou no app). 

2) Lembre-se de que o valor do Vale-Refeição faz parte do seu orçamento mensal. Não deve ser tratado, portanto, como dinheiro extra. Você deve controlar e planejar o uso desse benefício da mesma maneira que faz com seu salário. Assim fica mais fácil esticar o VR até o fim do mês. 

3) Fique de olho no seu saldo o tempo todo. Se extrapolou num dia, tente economizar no dia seguinte, dando preferência a um restaurante mais barato. Lembrando que o oposto também é válido: quem economiza durante alguns dias tem todo direito de se premiar em seguida com uma refeição acima da média. 

4) Atenção nos restaurantes por quilo. Os pratos disponíveis, em geral, são grandes e não é à toa: são um convite para você enchê-los ao máximo. Economizar na hora de se servir é fundamental para diminuir os gastos com o VR (e também ajuda  a manter a dieta em dia).

5) Pense duas vezes antes de pedir uma bebida para acompanhar a refeição. Se o refrigerante custa R$ 5 e a comida vai custar R$ 25, a bebida irá representar um percentual considerável da sua cota diária.  

6) Levar snacks para o trabalho é mais uma estratégia para poupar o VR. Nas lanchonetes que cercam os escritórios, doces e salgados invariavelmente custam mais do que em outras regiões. E também não há nada de errado em trazer marmita vez ou outra com o intuito de poupar. 

7) Comer de três em três horas, como defendem os nutricionistas, é mais uma boa dica para quem quer esticar o valor do VR. Quem se mantém em jejum por muito tempo, costuma sair para almoçar disposto a comer tudo que encontrar pela frente. Com menos fome, fica mais fácil economizar.

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