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As start-ups tradicionais X as de base tecnológica

O governo brasileiro vem incentivando recentemente o empreendedorismo na área de tecnologia por meio de iniciativas como o programa Start-up Brasil que seleciona, a cada nova rodada, projetos de algumas dezenas de novas empresas de base tecnológica em estágio inicial para um processo de “aceleração” de seu crescimento. Esse processo de aceleração se dá por meio do aprendizado entre outras facilidades, promovido por empresas aceleradoras, especializadas em turbinar o modelo […] Leia mais

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Investidor em Ação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às, 17h01.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 08h39.

O governo brasileiro vem incentivando recentemente o empreendedorismo na área de tecnologia por meio de iniciativas como o programa Start-up Brasil que seleciona, a cada nova rodada, projetos de algumas dezenas de novas empresas de base tecnológica em estágio inicial para um processo de “aceleração” de seu crescimento.

Esse processo de aceleração se dá por meio do aprendizado entre outras facilidades, promovido por empresas aceleradoras, especializadas em turbinar o modelo de negócio e crescimento das start-ups escolhidas.

As start-ups são empresas em estágio inicial de suas vidas e que precisam elaborar melhor seus produtos, modelos de negócio e estratégias para consolidarem seu crescimento e serem bem sucedidas.

A justificativa do governo para tal iniciativa é de que precisa investir em setores de base tecnológica para potencializar a inovação, ganhar competitividade e impulsionar a economia do país.

É flagrante e notória a velocidade da mudança em nossas vidas causada pelo avanço da tecnologia e inovação. Em decorrência do fato, e da criação de novos mercados para produtos e negócios focados em tecnologia da informação, grande parte das iniciativas de incentivo para o desenvolvimento de start-ups se dá em áreas correlatas, com uso intensivo de novas tecnologias.

Percebe-se que, em paralelo a esse mundo digital, também se desenvolvem negócios tradicionais, que podem ser mais ou menos intensivos em capital, dependendo do setor de atividade. E quando se pensa em start-ups tradicionais, que não tenham essa base tecnológica, nota-se que ficaram à reboque das outras. Ou seja, meio esquecidas pelo governo, investidores e as aceleradoras; ou seja: parece que ficaram “fora de moda”.

Talvez isso aconteça por uma característica básica dos negócios desenvolvidos em base tecnológica: tendem a demandar menos investimento financeiro para sua realização, sendo que o seu principal capital é a inteligência embarcada no produto ou processo desenvolvido.

Por outro lado, os negócios tradicionais e, principalmente, os pequenos e médios empreendimentos, são grandes geradores de emprego e renda para a economia do país. Ou seja, o país teria muito a ganhar se o governo também incentivasse, por meio de iniciativas similares ao Start-up Brasil, o empreendedorismo na área de negócios tradicionais.

Sim, porque apesar de não se enquadrarem na definição de negócios de base tecnológica, essas start-ups, além das vantagens já apontadas, também inovam em métodos, gestão e processos; podendo dar muito dinheiro a seus fundadores e eventuais investidores que acreditem no sucesso desses negócios.

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