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Vacinação em massa em Serrana reduz mortes por covid em 95%, diz estudo

Com a vacinação em massa, o número de casos sintomáticos caiu 80% e as internações recuaram 86%

Serrana foi objeto de estudo do Instituto Butantan, que produz a vacina CoronaVac (Amanda Perobelli/Reuters)
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Reuters

Publicado em 31 de maio de 2021 às 08h51.

Última atualização em 31 de maio de 2021 às 08h51.

A cidade de Serrana, no interior de São Paulo, registrou queda de 95% nas mortes por Covid-19 após concluir a vacinação de quase todos os adultos com a CoronaVac , de acordo com um estudo divulgado pela TV Globo no domingo.

Com 45 mil habitantes, Serrana se tornou um oásis no Brasil, país que tem o segundo surto mais letal de Covid no mundo, com mais de 461 mil mortes até agora, e um ritmo de imunização lento devido à falta de vacinas.

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Serrana foi objeto de estudo do Instituto Butantan, que produz a vacina CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac Biotech, no Brasil. A pesquisa foi iniciada em fevereiro com o objetivo de vacinar toda a população adulta da cidade(cerca de 30 mil pessoas) para avaliar o impacto da imunização na pandemia de Covid-19.

No início da vacinação, a cidade enfrentava um aumento de casos de Covid, mas a disseminação do vírus foi contida depois que 75% da população foi imunizada, descobriram os cientistas.

Os pesquisadores dividiram a cidade em quatro áreas para tentar entender qual era o limite para conter a propagação do vírus e descobriram que a disseminação foi controlada depois que três áreas receberam a segunda dose.

O número de casos sintomáticos caiu 80% e as internações recuaram 86%. As mortes por Covid caíram 95%, segundo dados do Butantan divulgados pela TV Globo. O instituto divulgará detalhes do estudo nesta segunda-feira.

Serrana é cercada por cidades que ainda enfrentam aumento de casos de Covid. Ribeirão Preto, a 25 quilômetros de Serrana, passa por uma quarentena rígida atualmente para tentar conter a disseminação da Covid-19.

Uma experiência semelhante está em andamento em Botucatu, também em São Paulo, sob coordenação do Ministério da Saúde. A expectativa é imunizar grande parte dos 148 mil habitantes com a vacina de Oxford/AstraZeneca.

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