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Vacina contra covid-19 pronta em 2021? Especialistas não estão confiantes

Ao menos é o que aponta a pesquisa Healthcare Prognosis Report, realizada com 300 pessoas do setor da saúde e tecnologia

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Coreia do Sul limita número de alunos em escolas após casos de covid-19 (Kyodo News / Colaborador/Getty Images)

Coreia do Sul limita número de alunos em escolas após casos de covid-19 (Kyodo News / Colaborador/Getty Images)

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Tamires Vitorio

Publicado em 2 de junho de 2020 às, 10h30.

Última atualização em 2 de junho de 2020 às, 10h30.

Mais de cem vacinas estão sendo desenvolvidas contra a covid-19 ao redor do mundo. Algumas, como é o caso da Universidade de Oxford, já estão sendo testadas em humanos. No entanto, líderes da área de saúde não estão tão confiantes de que a prevenção ficará pronta até 2021. Ao menos é o que aponta a pesquisa Healthcare Prognosis Report, realizada com 300 pessoas do setor, publicada pela firma americana Venrock, especializada em capital de risco.

Apenas 39% dos profissionais acreditam que uma droga será eficiente contra o novo coronavírus entre este ano e o próximo e 31% que uma vacina ficará pronta. 63% dos profissionais veem maiores chances de uma vacina ficar pronta entre 2022 e 2023. Outros 6% acreditam que uma prevenção eficiente estará disponível somente daqui 5 anos. 46% também acreditam que uma segunda onda da doença deve acontecer no próximo outono no hemisfério norte (a partir de setembro) e 32% que a pandemia continuará até o ano que vem.

A retomada econômica, para eles, será lenta e 88% acreditam que a maioria dos trabalhadores continuará trabalhando remotamente e 85% que um número pré-estabelecido de funcionários será permitido nos escritórios e que práticas de distanciamento social serão encorajadas nesses casos.

O questionário foi realizado entre o fim de abril e o começo de maio.

Na segunda versão do questionário, realizada entre o fim de março e o início abril, o número era expressivamente maior --- 53% acreditavam em medicamentos eficazes até 2021 e 45% em uma vacina. O otimismo dos profissionais, ao que parece, ficou para trás com o crescente número de casos e mortes ao redor do mundo. Até o momento, segundo a universidade americana Johns Hopkins, 6.299.759 pessoas foram infectadas globalmente e 376.177 morreram.

Os Estados Unidos seguem como o epicentro do vírus, com 1.811.277 doentes e 105.147 óbitos. O Brasil é o segundo país mais afetado e tem 526.447 infectados e quase 30 mil mortes, segundo a Johns Hopkins. Para os profissionais ouvidos pela pesquisa, os EUA terão algo entre 100 mil e 1 milhão de mortes por conta da SARS-CoV-2 e a pandemia fará com que muitos eleitores votem no candidato democrata, Joe Biden, em vez de reeleger o atual presidente republicano Donald Trump.

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