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Remy Sharp
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À medida que a primavera se aproxima, é hora de nos concentrarmos em algo que é vital para a felicidade e vitalidade dos nossos companheiros de quatro patas: a saúde cardíaca. Segundo dados do Programa de Cuidados ao Paciente Crônico, desenvolvido pela Petlove, dos 255 pets que participaram do estudo, cerca de 48 são cardiopatas e 10 hipertensos, o que leva a uma estatística de 19% dos animais da pesquisa com doenças ligadas ao coração.

A amostragem também estipulou os principais problemas cardiovasculares apresentados nos pets e, entre algumas delas, destacou-se a doença valvar degenerativa crônica e a cardiomiopatia dilatada em cães. Nos gatos, por sua vez, a cardiopatia mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica felina e a hipertensão arterial sistêmica.

No entanto, apesar dos dados, alguns sinais permitem identificar essas condições precocemente para cuidar da saúde dos animais, como explica a médica veterinária da Petlove Joana Portin, responsável pelos Estudos de Doenças Crônicas, que também aponta os melhores métodos de prevenção e cuidados com os pets. Veja!

Sintomas de doenças cardiovasculares nos pets

De acordo com a veterinária, o sinal mais clássico que indica a possibilidade de problemas cardíacos nos cães é a tosse e o cansaço físico acentuado, já nos gatos esse sinal pode ser um pouco menos perceptível, pois não é tão comum nos felinos. “Eles [os gatos] tendem a ficar mais quietos, cansados e com a respiração ofegante”, afirma a especialista.

Prevenindo a condição nos animais de estimação

Apesar de não ter estudos que comprovem que a obesidade causa lesões cardíacas, é sabido que o fator obesidade também agrava a condição cardíaca, pois animais obesos tendem a fazer maior esforço físico, exigindo mais do coração. Portanto, manter o cachorro ou gato com peso ideal, diminui o esforço cardíaco, poupando o coração nos casos de alguma ineficiência.

Para evitar que as doenças cardíacas se agravem ou, ainda, monitorar a saúde de cães e gatos que já tem a condição, a médica veterinária indica alguns cuidados:

1. Mantenha a dieta balanceada

A alimentação é um grande fator a ser considerado para cuidar da saúde cardiovascular dos pets, tanto para prevenir a condição quanto para cuidar dos bichinhos que já têm a enfermidade. Nesse sentido, os animais que já possuem alterações ou problemas cardíacos precisam ter uma alimentação regrada e evitar alimentos caseiros e temperos. Além disso, pode ser necessário entrar com suplementação, sempre com prescrição médica.

2. Incentive a prática de atividades físicas

Para os animais que já possuem a condição, é preciso monitorar a atividade física, para não haver fadiga. “A prática rotineira de exercícios físicos, conferindo uma resistência cardiopulmonar satisfatória, pode ajudar e muito o coração do pet diante de uma situação futura de ineficiência cardíaca”, comenta Joana Portin.

3. Utilize as medicações receitadas pelo veterinário

Em alguns casos, também é preciso entrar com os medicamentos necessários, indicados por um médico veterinário. Geralmente, a medicação é feita por meio de diuréticos, anti-hipertensivos, equilíbrio alimentar e anticoagulantes. Porém, o grau precisa ser identificado antes da receita, pois cada animal precisa de um tratamento diferente.

4. Atente-se à saúde bucal

Também é preciso se atentar à saúde bucal do pet, pois a falta de higiene pode causar uma endocardite bacteriana, infecção que desenvolve problemas cardíacos.

5. Consulte o veterinário regularmente

Vale lembrar que alguns animais apresentam sintomas sutis de doenças cardiovasculares que aos olhos do tutor são invisíveis. Portanto, é preciso sempre fazer um acompanhamento veterinário para evitar que enfermidades se agravem. “Quando os pets são jovens, os check-ups ajudam na identificação de alguns sinais que podem levar a uma suspeita de alguma cardiopatia congênita ou hereditária”, diz a especialista.

Na fase adulta, a avaliação veterinária ajuda a identificar sinais de cardiopatia por disfunção cardíaca, que tendem a aparecer com sinais clínicos sutis. E essa fase inicial da doença é o momento ideal para fazer o diagnóstico, pois a evolução pode ser supervisionada de perto, diminuindo as chances de agravamento do quadro.

Por Gustavo Mattos

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