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Pesquisadores alemães criam carro dirigido pelo olhar
Trata-se de um pequeno ônibus da marca Dodge adaptado pela Universidade Livre de Berlim
Modo escuro
A produção em massa desse veículo ainda está longe de ocorrer, diz especialista (.)
Publicado em 23 de abril de 2010 às, 21h17.
Berlim - Um veículo dirigido apenas com o olhar é possível, segundo um protótipo desenvolvido por uma universidade alemã, batizado de "Spirit of Berlin", que fez testes de direção nesta sexta-feira, na pista do aeroporto de Tempelhof, no sul da capital alemã.
Trata-se de um pequeno ônibus da marca Dodge adaptado pela Universidade Livre de Berlim (FU, da sigla em alemão) para ser dirigido unicamente com o olhar, sem que as mãos tenham de tocar o volante.
O protótipo deu voltas na pista do aeroporto alemão desativado. "Esse tipo de veículo está proibido nas vias de circulação normais", disse Raúl Rojas, de origem mexicana, especialista em informática e diretor do departamento de "inteligência artificial" que desenvolve essa tecnologia.
Seu colega, que ocupou o lugar do motorista, usou um capacete dotado de uma câmera que foca os olhos. O mínimo movimento é transmitido ao computador que o transforma em impulso enviado à direção do veículo.
Cheio de receptores, cabos e processadores, o veículo é inclusive capaz de perdoar uma eventual falta de atenção do motorista, já que se não houver nenhuma curva no lugar para o qual a vista foi desviada, o automóvel anula a ordem de girar.
Batizado de "Spirit of Berlin", essa pequena joia tecnológica, com custo em torno de 150.000 euros, é "um passo rumo ao carro sem motorista", explica Rojas, que chegou a Berlim há 27 anos.
O departamento de "inteligência artificial" da FU de Berlim está, assim como as universidades americanas de Stanford e de Carnegie Mellon, na liderança das pesquisas neste setor, explica.
Mas a produção em massa desse veículo ainda está longe de ocorrer. Para isso, serão necessários de 20 a 30 anos para que a tecnologia amadureça e para que os veículos sejam autorizados pela legislação, conclui Rojas.
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