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Google armazena e analisa genomas por US$ 25

Com o projeto Google Genomics, a empresa armazena e analisa sequências de genoma em seu serviço de computação na nuvem. Custo é de 25 dólares por ano

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Data center do Google: por 25 dólares, empresa armazena e analisa genomas (Divulgação/Google)

Data center do Google: por 25 dólares, empresa armazena e analisa genomas (Divulgação/Google)

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Victor Caputo

Publicado em 10 de novembro de 2014, 10h01.

São Paulo – O Google está oferecendo a hospitais e universidades espaço na nuvem para armazenar genomas. O projeto foi inaugurado em março sem grande alarde por parte da empresa.

O programa é chamado Google Genomics. Ele permite análise dos genomas armazenados e comparação entre eles. Para isso, a estrutura de processamento da empresa é usada.

O Google Genomics começou há 18 meses. As soluções foram criadas depois de consultas a cientistas e pesquisadores.

“Nós vimos biólogos evoluindo de estudos de um genoma por vez para a análise de milhões deles”, disse à Technology Review, revista do MIT, o engenheiro David Glazer, que foi responsável pelo início do Genomics.

“A oportunidade é como aplicar os avanços na tecnologia de dados para ajudar com essa transição”, completa Glazer. A quantidade de dados de genomas é enorme e esse esforço entra no campo da big data.

Apesar de não divulgar dados aprofundados, Glazer afirma que o programa já tem pelo menos 3.500 genomas de projeto públicos guardados.

O Google está cobrando 25 dólares por ano para guardar um genoma. Mais do que isso, por essa quantia, a empresa afirma que irá fazer análises de dados naquele genoma. Em dados não estruturados, um genoma chega a ter 100 GB de dados.

A ideia é que no futuro médicos sejam capazes de indicar tratamentos e medicamentos específicos que funcionariam melhor em cada paciente. Essa informação seria extraída exatamente da sequência genômica de cada um.

O armazenamento de genomas pode ser a próxima grande explosão de dados. A Technology Review afirma que um instituto de saúde em Massachusetts, apenas no mês de outubro, decodificou o equivalente a um genoma humano a cada 32 minutos. Isso é o equivalente a 200 TB de dados.

O Google não é a única grande empresa de tecnologia investindo nessa área. A Amazon também oferece um serviço parecido com a Amazon Web Services (AWS).

Para os cientistas, o benefício é não ter que processar ou estocar essa quantidade imensa de dados localmente.

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