Foi descoberta nova forma de olhar o universo, diz Hawking
A detecção destas ondas representa também "a primeira prova de um sistema binário de buracos negros", afirma o físico
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Stephen Hawking: "Poderíamos inclusive ver os vestígios do universo primordial, durante o Big Bang, graças às ondas gravitacionais" (Dave J Hogan/Getty Images)
Publicado em 11 de fevereiro de 2016, 13h46.
Última atualização em 5 de abril de 2017, 11h37.
Londres - O físico Stephen Hawking afirmou nesta quinta-feira que a detecção das ondas gravitacionais, a última previsão que restava ser comprovada das teorias de Albert Einstein, abre a porta para "uma nova forma de olhar o universo".
"A capacidade de detectá-las tem o potencial de revolucionar a astronomia", afirmou à "BBC" o físico teórico de 74 anos, especialista no campo dos buracos negros.
A detecção destas ondas, sinais deixados por grandes cataclismas no universo, representa também "a primeira prova de um sistema binário de buracos negros e a primeira observação de buracos negros se fundindo", afirmou Hawking.
"Além de provar a Teoria da Relatividade Geral, podemos esperar ver buracos negros ao longo da história do universo. Poderíamos inclusive ver os vestígios do universo primordial, durante o Big Bang, graças às ondas gravitacionais", ressaltou o físico.
A pesquisadora da universidade de Glasgow Sheila Rowan, que participou do projeto LIGO que detectou as ondas, descreveu seu trabalho como um "viagem fascinante".
"Estamos sentados aqui na Terra observando como as costuras do universo se esticam e se comprimem devido a uma fusão de buracos negros que ocorreu há mais de um bilhão de anos", refletiu Rowan.
"Quando ligamos nossos detectores, o universo estava pronto, esperando para dizer 'olá'", descreveu a pesquisadora.
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