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Foguete chinês descontrolado é visto no céu de Santa Catarina

As autoridades americanas, que cogitaram explodir os destroços, optaram por apenas acompanhar a queda e 'torcer' para que não caia em um local habitado

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De olho nos ceús: Nova York, Madri e Pequim – até o ponto mais ao sul do Chile e a cidade de Wellington, na Nova Zelândia, estão na rota de colisão (Foto/Reprodução)

De olho nos ceús: Nova York, Madri e Pequim – até o ponto mais ao sul do Chile e a cidade de Wellington, na Nova Zelândia, estão na rota de colisão (Foto/Reprodução)

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André Lopes

Publicado em 7 de maio de 2021 às, 17h05.

Última atualização em 8 de maio de 2021 às, 23h23.

Um dos mistérios do fim de semana pode ter tido uma novidade no Brasil. Uma estação de monitoramento na cidade catarinense de Monte Castelo diz ter avistado por volta das 18h30 deste sábado os destroços de um foguete chinês em queda, segundo o site NSC. A estação que detectou os destroços integra a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon).

Ainda segundo o site, destroços também foram vistos no céu de outros estados brasileiros nos últimos dois dias: Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. O foguete segue perdendo altitude e deve cair nas próximas horas -- com risco reduzido de causar danos.

Em entrevista ao portal G1, Marcelo Zurita, diretor técnico da Bramon, afirmou ter "certeza" que o objeto visto é o foguete. "Primeiro que já era para passar pela posição e horário que passou e dá para ver nas imagens uma variação de brilho", disse. "Essa variação de brilho vem sendo observada e é partir dela que ficou claro que estava fora de controle."

Os restos do foguete  Long March 5B devem cair na Terra depois de um gerenciamento de curso desastrado feito pela agência espacial da China. Segundo os cálculos realizados até o momento, ainda não está certo qual é o ponto exato da reentrada descontrolada. A estimativa mais próxima aponta qualquer lugar na faixa de latitude que vai do norte – pouco além de Nova York, Madri e Pequim – até o ponto mais ao sul do Chile e a cidade de Wellington, na Nova Zelândia.

Para Wang Ya'nan, editor-chefe a revista Aerospace Knowledge, o perigo é quase nulo: "a maior parte dos destroços queimará durante a reentrada na atmosfera terrestre, deixando apenas uma pequena porção que pode cair no solo, e que deverá pousar em áreas distantes das atividades humanas ou no oceano", disse em entrevista ao China Global Times, que pertence ao grupo oficial do Partido Comunista chinês.

No entanto, as forças armadas dos Estados Unidos estão de olho para ver o que acontece. “Nós não temos um plano para derrubar o foguete chinês. Esperamos que caia em algum lugar onde não machuque ninguém”, disse o secretário de defesa americano Lloyd Austin.

Se realmente acontecer de cair nos EUA, imagina-se que será no oeste e dentro do Oceano Pacífico. “Deveria haver um requisito para operar de maneira segura e cuidadosa no espaço”, alfinetou o secretário.

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