Astrônomos descobrem cinco buracos negros supermaciços
Segundo os pesquisadores britânicos, a descoberta reforça a possibilidade de existência de milhões de buracos negros desse tipo no universo
Modo escuro
Descoberta só foi possível com o uso de telescópio de raio-X da Nasa (Divulgação/Nasa)
Publicado em 6 de julho de 2015, 17h02.
Brasília - Um grupo de astrônomos da Universidade de Durham, no Reino Unido, descobriu cinco buracos negros gigantescos no centro de galáxias distantes.
Segundo os pesquisadores, a descoberta reforça a possibilidade de existência de milhões de buracos negros desse tipo no universo.
Os buracos não eram visíveis por estarem atrás de grandes nuvens de poeira e gás e foram revelados a partir da medição de radiação no espaço.
De acordo com a Sociedade Astronômica Real, os buracos supermaciços são mais brilhantes e mais ativos que o esperado, emitindo grande quantidade de raios-X de alta intensidade.
A visualização só foi possível com o satélite NuSTAR, da Nasa, um telescópio espacial de raio-X projetado especificamente para procurar buracos negros.
O NuSTAR foi apontado para nove áreas que apresentavam alta atividade de raios-X de grande intensidade, comuns aos supermaciços, e comprovou que cinco eram buracos negros gigantes.
Os buracos negros supermaciços são uma classe de corpos celestes formados a partir do colapso de milhões de estrelas gigantes e imensas nuvens de gás.
Eles se encontram no centro das galáxias e possuem milhões ou até bilhões de vezes a massa do Sol terrestre. A gravidade suga toda a matéria que passa por perto, até a luz, o que faz com que sua massa aumente cada vez mais.
Últimas Notícias
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Moradia econômica no Brasil: um luxo para poucos
A jornada de transformação da Avon no Brasil
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.
leia mais