Ministério da Cultura nega que Roger Waters tenha usado a Lei Rouanet
Na prática, isso torna pouco provável que o processo movido pela campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro tenha algum outro prosseguimento
Roger Waters: músico gerou polêmica com o presidente eleito Jair Bolsonaro ao fazer críticas durante show (Odd Andersen/AFP/AFP)
27 de dezembro de 2018, 20h47
O Ministério da Cultura, por meio de seus representantes legais, negou que o músico Roger Waters tenha usado recursos da Lei Rouanet para realizar shows no Brasil.
Com a informação, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Jorge Mussi, responsável pelo processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), decidiu negar o prosseguimento do caso com base nessa tese e concedeu prazo de dois dias para as partes se manifestarem. Na prática, isso torna pouco provável que o processo tenha algum outro prosseguimento.
Bolsonaro pediu que Haddad e a candidata a vice do petista, Manuela D'Ávila (PC do B), fossem declarados inelegíveis por um período de oito anos em virtude de um suposto abuso de poder econômico com a realização da turnê do cantor Roger Waters. Para os advogados de Bolsonaro, as apresentações do cantor fizeram "propaganda negativa" do presidente eleito em "showmício de grande alcance e divulgação".
Durante um show, em São Paulo, nome de Bolsonaro foi colocado em uma lista junto a outros líderes mundiais considerados fascistas, como Vladimir Putin, presidente da Rússia.
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